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Bispos da UE cobram líder ortodoxo da Rússia

Bispos da UE cobram líder ortodoxo da Rússia

Cirilo não condenou invasão russa na Ucrânia

ROMA, 10 março 2022, 13:24

Redação ANSA

ANSACheck

O patriarca da Igreja Ortodoxa Russa, Cirilo - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

Os bispos católicos da União Europeia lançaram nesta quinta-feira (10) um apelo para o primaz da Igreja Ortodoxa Russa, Cirilo, cobrar do regime de Vladimir Putin o fim da invasão à Ucrânia.

Alinhado ao Kremlin, o patriarca de Moscou foi criticado publicamente pelo Vaticano por ter feito um sermão em que relaciona a eclosão do conflito russo-ucraniano com as comunidades LGBTQ+.

"Compartilhando os sentimentos de angústia e preocupação do papa Francisco, me permito implorar à Sua Santidade com espírito de fraternidade: dirija um apelo urgente às autoridades russas para que elas parem imediatamente as hostilidades contra o povo ucraniano e mostrem boa vontade para encontrar uma solução diplomática baseada no diálogo, no bom senso e no respeito do direito internacional", diz uma carta escrita pelo cardeal luxemburguês Jean-Claude Hollerich, presidente da Comissão das Conferências Episcopais da União Europeia.

Na mensagem, Hollerich pede para o líder ortodoxo russo "escutar as vozes dos nossos irmãos e irmãs que sofrem com a loucura da guerra na Ucrânia, cujas horríveis consequências estão diante de nossos olhos".

"Nestes momentos difíceis para a humanidade, acompanhados de sentimentos de desespero e medo, muitos olham para Sua Santidade como alguém que poderia levar um sinal de esperança", declarou o cardeal.

Hollerich ainda lembrou que, em 2016, Cirilo e Francisco condenaram as "hostilidades na Ucrânia". "Por favor, não deixe que aquelas palavras poderosas sejam em vão", acrescentou.

LGBTQ+

Cirilo se pronunciou pela primeira e única vez sobre a invasão à Ucrânia no último dia 6 de março, durante um sermão pelo Domingo do Perdão.

De acordo com o patriarca de Moscou, o conflito foi deflagrado após "oito anos de tentativas de destruir o que existe em Donbass", região da Ucrânia que é dominada por separatistas pró-Rússia desde 2014.

Segundo Cirilo, existe em Donbass uma "recusa fundamental aos assim chamados valores que são oferecidos por quem reivindica o poder mundial". "Hoje existe uma espécie de passagem àquele mundo 'feliz', o mundo do consumo excessivo, o mundo da 'liberdade' visível. Sabem qual é esse teste? É muito simples e, ao mesmo tempo, terrível: é uma parada gay", declarou.

Em seguida, o patriarca acrescentou que a "civilização vai terminar quando concordar que o pecado é uma das opções para o comportamento humano". "Para entrar no clube daqueles países [do Ocidente], é necessário organizar uma parada gay. Trata-se de impor com a força um pecado condenado pela lei de Deus", salientou.

Ainda de acordo com Cirilo, o cenário atual das relações internacionais não tem apenas um significado político. "Trata-se da salvação humana, de onde vai terminar a humanidade. Entramos em uma luta que não tem um significado físico, mas metafísico", afirmou o patriarca, demonstrando solidariedade apenas às vítimas das regiões separatistas da Ucrânia.

"Hoje nossos irmãos em Donbass, os ortodoxos, estão sofrendo indubitavelmente, e nós precisamos estar com eles, sobretudo em oração. Devemos rezar para que a paz chegue o quanto antes, para que o Senhor incline sua misericórdia para a terra sofrida de Donbass, que carrega essa triste marca há oito anos, gerada pelo pecado e pelo ódio humanos", disse.

Reação

Na última terça (8), o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, segundo na hierarquia da Cúria Romana, afirmou que as palavras de Cirilo "não favorecem e não promovem o entendimento".

"Pelo contrário, arriscam inflamar ainda mais os ânimos e de caminhar rumo a uma escalada", disse Parolin. (ANSA)

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