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Em meio a rumores de visita do Papa, esmoleiro do Vaticano vai à Ucrânia

Em meio a rumores de visita do Papa, esmoleiro do Vaticano vai à Ucrânia

Cardeal Krajewski levará ainda 2ª ambulância doada por Pontífice

CIDADE DO VATICANO, 11 abril 2022, 08:22

Redação ANSA

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Papa doou mais uma ambulância para Kiev - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

O esmoleiro do papa Francisco, cardeal Konrad Krajewski, parte neste domingo (10) para a Ucrânia, para onde também levará uma segunda ambulância doada pelo Pontífice ao país em guerra.

Segundo o Vaticano, o roteiro inclui uma parada na Polônia, mas o objetivo é conseguir ir a Kiev também para celebrar o tríduo pascal, passando a semana inteira na capital ucraniana.

"Pela terceira vez, o cardeal Konrad Krajewski, irá para Kiev, na Ucrânia, onde na Quinta-feira Santa, em nome do Papa, doará uma segunda ambulância. Essa doação, assim como o dia escolhido para a entrega, tem um grande valor simbólico: lembra o gesto de proximidade e de serviço feito por Jesus durante a Última Ceia, na vigília de sua Paixão, quando tendo só uma bacia, lavou os pés de seus discípulos", diz uma nota oficial da Esmolaria.

"Através desse meio de socorro, Francisco deseja ajoelhar-se perante os homens e as mulheres da Ucrânia ferida pela guerra e testemunhar sua proximidade. Quando uma pessoa ferida, doente ou em dificuldade será levada à ambulância, poderá sentir o abraço e o consolo do Papa, que quer lavar e beijar os pés desses irmãos e irmãs que sofrem com injusta violência da guerra", acrescenta o comunicado.

Há mais de uma semana, os rumores de que Francisco pode ir para Kiev aumentaram.

Nesta quarta-feira (7), o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, afirmou que a visita não seria para tomar lado de ninguém no conflito e que essa viagem "não é proibitiva".

Desde quando as tensões entre Rússia e Ucrânia se acentuaram, em novembro do ano passado, o país europeu vem sendo citado nas orações do Papa em diversos eventos. E após o início do conflito bélico, o líder católico não poupou críticas aos que fazem a guerra porque quem mais sofre com seus efeitos são os civis, especialmente, os mais pobres e doentes.
   

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