O papa Francisco pediu neste domingo (22) a paz para os responsáveis pelas nações e defendeu sua importância acima da intolerância, raiva e violência, após recordar "como é difícil, em todos os níveis, desarmar conflitos".
"Queridos irmãos e irmãs, nenhum pecado, nenhum fracasso, nenhum rancor deve nos desencorajar de pedir insistentemente o dom do Espírito Santo", disse Francisco, momentos antes da oração do Regina Coeli.
Francisco explicou que "quanto mais sentimos que o coração está agitado, mais notamos em nosso interior nervosismo, intolerância, raiva, mais devemos pedir ao Senhor o Espírito de paz".
"E peçamos também para aqueles que vivem ao nosso lado, para aqueles que encontramos todos os dias e para os responsáveis das nações", acrescentou.
Segundo o Papa, a atitude de paz, no dia a dia, "vale mais que mil palavras e muitos sermões".
Após a recitação da oração, Jorge Bergoglio agradeceu os participantes de uma manifestação em favor da vida e do direito à "objeção de consciência" em Roma.
"Infelizmente, nos últimos anos houve uma mudança da mentalidade comum e hoje somos cada vez mais levados a pensar que a vida é um bem à nossa total disposição, que podemos escolher manipular, fazer nascer ou morrer à nossa vontade, como resultado exclusivo de uma escolha individual", advertiu.
Por fim, o religioso afirmou que a vida é "um dom de Deus, é sempre sagrada e inviolável". "Não podemos fazer calar a voz da consciência", concluiu. (ANSA)
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