O papa Francisco anunciou neste domingo (29) que fará no próximo dia 27 de agosto um consistório para a criação de 21 novos cardeais, incluindo dois brasileiros.
A lista inclui 16 prelados que estariam aptos a participar de um eventual conclave e cinco com mais de 80 anos, idade limite para poder votar na eleição de um papa.
Os novos cardeais brasileiros serão os arcebispos de Brasília, Paulo Cezar Costa, e de Manaus, Leonardo Ulrich Steiner. Com isso, o Brasil passará a ter nove integrantes no colégio cardinalício, sendo seis eleitores. Apenas Itália, Estados Unidos e Espanha contam com mais cardeais.
A Itália tem hoje 44 e ganhará mais cinco: o bispo de Como, Oscar Cantoni; o prefeito apostólico de Ulan Bator (Mongólia), Giorgio Marengo; o bispo emérito de Cagliari, Arrigo Miglio; o ex-reitor da Pontifícia Universidade Gregoriana Gianfranco Guirlanda; e o cônego de São Pedro, Fortunato Frezza.
Já os Estados Unidos, com 15, terão mais um: o bispo de San Diego, Robert McElroy. A Espanha, com 11 cardeais, também ganhará mais um: Fernando Vérgez Alzaga, presidente da Pontifícia Comissão para o Estado da Cidade do Vaticano.
Os outros novos cardeais serão:
- o inglês Arthur Roche, prefeito da Congregação para o Culto Divino;
- o sul-coreano Lazarus You Heung-sik, prefeito da Congregação para o Clero;
- o francês Jean-Marc Aveline, arcebispo de Marselha;
- o nigeriano Peter Okpaleke, bispo de Ekwulobia;
- os indianos Filipe Neri António Sebastião do Rosário Ferrão, arcebispo de Goa e Damão, e Anthony Poola, arcebispo de Hyderabad;
- o timorense Virgílio do Carmo da Silva, arcebispo de Dili;
- o ganense Richard Kuuia Baawobr, arcebispo de Wa;
- o singapurense William Goh Seng Chye, arcebispo de Singapura;
- o paraguaio Adalberto Martínez Flores, arcebispo de Assunção;
- o colombiano Jorge Enrique Jiménez Carvajal, arcebispo emérito de Cartagena;
- e o belga Lucas Van Looy, arcebispo emérito de Gent.
"Oremos pelos novos cardeais e para que eles, confirmando sua adesão a Cristo, me ajudem em meu ministério como bispo de Roma pelo bem de todo o santo povo fiel de Deus", disse o Papa. (ANSA)
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