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Papa chama de 'genocídio' mortes de indígenas no Canadá

Papa chama de 'genocídio' mortes de indígenas no Canadá

Pontífice voltou a falar sobre renúncia e viagens em avião papal

AVIÃO PAPAL, 30 julho 2022, 14:25

Redação ANSA

ANSACheck

Papa Francisco conversou com jornalistas no avião papal © ANSA/EPA

Em sua tradicional conversa com jornalistas no avião papal, o papa Francisco afirmou neste sábado (30) que o assassinato de indígenas canadenses em internatos e instituições geridas pela Igreja Católica foram um "genocídio".

"É verdade, eu não usei a palavra porque ela não veio em minha mente, mas eu descrevi o que é genocídio. Pedi desculpas a eles, por esse trabalho, e é genocídio. Por exemplo, eu condenei isso: retirar as crianças, mudar a cultura, mudar a mente, mudar as tradições, mudar uma raça, digamos assim, toda uma cultura. Se há uma palavra técnica é genocídio, mas acabei não usando porque não veio em minha mente. Mas, sim, tranquilamente posso dizer que sim, foi um verdadeiro genocídio", disse os jornalistas que acompanharam a viagem de retorno ao Vaticano.

Jorge Mario Bergoglio foi ao Canadá e, em uma série de eventos com diversas culturas locais, pediu perdão pelo assassinato de muitas crianças e adolescentes cometidos nesses internatos, além do forçado processo de cristianização desses povos.

Recentemente, diversas valas comuns acharam centenas de restos mortais dessas pessoas e geraram uma revolta nacional contra a Igreja Católica.

Além daqueles que morreram, os alunos desses colégios - que eram completamente afastados de suas famílias - eram vítimas de abusos sexuais e físicos por parte dos professores e estima-se que cerca de 150 mil nativos canadenses tenham passado por esses internatos até a década de 1970.

Renúncia e outras visitas 

Durante a conversa com os repórteres, outros temas recorrentes de entrevistas e celebrações foram abordados.

O principal é a questão de uma possível renúncia da função de líder católico por conta dos problemas de saúde que Francisco vem sofrendo, incluindo um problema no joelho direito que o impede de andar longas distâncias. Até por isso, o argentino cancelou viagens internacionais e a participação em alguns ritos católicos no Vaticano e na Itália.

"Não acredito que eu possa manter o mesmo ritmo de viagens de antes. Acredito que com a minha idade e com essa limitação, devo me preservar um pouco para poder servir à Igreja. Ou, ao contrário, posso pensar em ficar um pouco mais de lado. Não é uma catástrofe, não. Se pode mudar o Papa, isso não é um problema", disse no avião.

Ao ser novamente questionado se pensava em renunciar, assim como seu antecessor, o papa emérito Bento 16, o Pontífice voltou a negar.

"Se eu já pensei em me retirar? A porta está aberta. É uma das opções normais. Mas, até hoje, eu não empurrei essa porta. Não cheguei a pensar nessa possibilidade. Mas, talvez isso não quer dizer que depois de amanhã começarei a pensar. Mas, nesse momento, sinceramente, não", pontuou.

Dizendo que a viagem para o Canadá foi "uma espécie de teste" e que ele "não poderia fazer essa viagem nesse estado", Francisco disse que talvez precisará "mudar um pouco" o estilo de suas visitas internacionais para "pagar a dívida" que tem com alguns países.

"Acredito que preciso limitar um pouco esses esforços. A cirurgia no joelho não pode ser feita porque, no meu caso, tem o problema da anestesia geral que sofri há 10 meses. Foram seis horas de anestesia e ainda tenho os traços disso. Não se brinca com anestesia e é por isso que a cirurgia não é conveniente.

Mas, eu vou tentar e continuar a fazer viagens para ficar próximo às pessoas porque essa é uma maneira de servir", acrescentou.

Sobre as próximas viagens internacionais, o líder católico voltou a repetir que quer ir neste ano para Kiev, na Ucrânia, país que está em guerra desde fevereiro, além do Cazaquistão - "que seria uma viagem tranquila, sem muito movimento" - e também ao Sudão do Sul - "porque é uma viagem que o arcebispo de Canterbury e o bispo da Igreja da Escócia, todos os três juntos, devem ir".

"Depois, a República Democrática do Congo ficará para o ano que vem porque agora tem a estação das chuvas. Esperemos. Eu tenho toda a vontade de ir, mas vamos ver o que a minha perna vai dizer", disse. A ida à África deveria ter ocorrido neste mês de julho.
   

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