(ANSA) - O Instituto para as Obras da Religião (IOR), mais conhecido como Banco do Vaticano, negou neste sábado (9) ter recebido dinheiro russo.
A instituição financeira vaticana publicou seu posicionamento pouco tempo depois de Mykhailo Podolyak, principal assessor do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, ter afirmado que a Rússia está fazendo "investimentos" no IOR.
"O IOR não recebe nem investe dinheiro russo. Rejeitamos veementemente as acusações do conselheiro de que a instituição está investindo dinheiro da Rússia. As declarações não se baseiam em nada e devem, portanto, ser consideradas como tal", diz a nota.
O Banco do Vaticano explicou que não aceita como clientes instituições ou pessoas singulares que não possuem uma relação estreita com a Santa Sé e a Igreja Católica.
A instituição acrescenta que "é um intermediário financeiro sujeito a supervisão, que opera através de bancos correspondentes internacionais do mais alto nível e reputação impecável, necessários para cumprir os padrões internacionais".
Além da declaração contra o IOR, Podolyak afirmou que o papa Francisco não pode servir de mediador na guerra com a Rússia por ter assumido uma posição "pró-Moscou".
Tudo isso faz referência a um recente discurso no qual o pontífice falou a jovens russos que eles eram "herdeiros da grande mãe Rússia".
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