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Enviado do Papa faz alerta sobre ressurgimento de antissemitismo

Enviado do Papa faz alerta sobre ressurgimento de antissemitismo

Preocupação foi expressada durante evento da CEI em Assis

ROMA, 13 novembro 2023, 14:51

Redação ANSA

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Zuppi participou de assembleia da CEI em Assis - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

(ANSA) - A Igreja Católica está preocupada com o ressurgimento do antissemitismo como resultado da guerra entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas e considera cada ataque aos judeus "um golpe para si mesma", alertou o cardeal Matteo Zuppi nesta segunda-feira (13).

A declaração foi dada pelo enviado do papa Francisco para promover a paz durante a Assembleia Geral da Conferência Episcopal Italiana (CEI) em Assis.

"O ressurgimento do antissemitismo nestas horas é preocupante", afirmou Zuppi, também presidente da CEI.

"Que os nossos irmãos judeus italianos saibam que a Igreja não só está próxima deles, mas que considera cada ataque contra eles, inclusive de natureza verbal, como um golpe contra si mesma e uma expressão blasfema de ódio", acrescentou.

Zuppi reforçou que a Igreja não ficará indiferente, porque "o fim do antissemitismo é um compromisso educativo, religioso e cívico da Igreja italiana, que não subestima o renascimento do ódio e do racismo, para ninguém".

Sobre o controverso acordo alcançado por Roma e Tirana na semana passada para que a Itália criasse centros de migrantes na Albânia, Zuppi disse esperar "que os direitos humanos dos requerentes de asilo sejam respeitados" e que "a externalização não pode ser a solução".

Para o cardeal, "é necessária uma ação europeia coletiva, comum e partilhada" sobre os migrantes.

Por sua vez, o Conselho Europeu manifestou a sua preocupação com o acordo Itália-Albânia, que prevê o processamento anual na Albânia de até 36 mil migrantes e refugiados resgatados pelas autoridades italianas no Mediterrâneo central, incluindo requerentes de asilo provenientes dos chamados países de origem que estão sujeitos a procedimentos especiais acelerados, em centros para operar sob jurisdição italiana.

"O Memorando de Entendimento entre a Itália e a Albânia sobre o desembarque e o processamento de pedidos de asilo, concluído na semana passada, levanta várias preocupações em matéria de direitos humanos e contribui para uma preocupante tendência europeia para a externalização das responsabilidades de asilo", afirmou Dunja Mijatović, a comissária do Conselho da Europa para os Direitos Humanos.

As preocupações dizem respeito às questões como o desembarque, o impacto nas operações de busca e salvamento, a equidade dos procedimentos de asilo, a identificação de pessoas vulneráveis, a possibilidade de detenção automática sem controle judicial adequado, as condições de detenção, o acesso a assistência jurídica e soluções eficazes, acrescentou Mijatović.

Segundo a comissária europeia, o memorando de entendimento cria um "regime de asilo extraterritorial caracterizado por muitas ambiguidades jurídicas".

Em relação à crise migratória, Zuppi reiterou que "precisamos de uma Europa consciente, responsável e verdadeiramente unida que não deixe a Itália sozinha".

Sobre os planos do governo de reformar a Constituição para introduzir a eleição direta de primeiro-ministro pelo povo italiano, Zuppi afirmou que, para que tal mudança seja eficaz, todos os componentes políticos, culturais e sociais da sociedade precisam estar envolvidos, "como foi o caso na origem da Constituição".

"Ainda estamos muito longe disso e só posso repetir o convite, para que a Constituição seja de todos e seja sentida por todos", concluiu.
   

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