(ANSA) - O papa Francisco renovou nesta quarta-feira (13) seu apelo por um cessar-fogo na guerra entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas na Faixa de Gaza, onde já foram contabilizados mais de 18,4 mil mortos desde 7 de outubro.
"Continuo acompanhando o conflito em Israel e na Palestina com grande preocupação e dor. Renovo meu apelo por um cessar-fogo humanitário imediato. Se sofre tanto lá", declarou o Pontífice no final de sua audiência geral no Vaticano.
O líder da Igreja Católica encorajou "todas as partes envolvidas a retomarem as negociações" e pediu a "todos que assumam o compromisso urgente de levar ajuda humanitária à população de Gaza que está exausta e realmente precisa dela".
Além disso, Francisco lançou novamente um apelo para a libertação de todas as pessoas feitas reféns pelo Hamas em Gaza.
"Todos os reféns que tinham visto esperança na trégua de alguns dias atrás devem ser libertados imediatamente. E que termine este grande sofrimento para os israelenses e palestinos", disse ele.
O argentino, que foi aplaudido pelos fiéis, expressou seu desejo por paz e enviou uma mensagem contra o uso de armas de fogo. "Por favor, não às armas, sim à paz".
Por fim, o religioso também recordou do povo ucraniano, que sofre com o conflito deflagrado pela Rússia desde 24 de fevereiro de 2022. "Não esqueçamos de pedir o dom da paz para as populações que sofrem com a guerra, especialmente para a atormentada Ucrânia, e para Israel e Palestina", concluiu.
Desde o início dos conflitos, Jorge Bergoglio tem lançado diversos apelos para estabelecer a paz tanto na Ucrânia quanto no Oriente Médio. Ele chegou a conversar com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, para destacar a urgência de promover assistência humanaria e um cessar-fogo na região.
Já em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia, ele tentou se envolver pessoalmente em mediações entre as partes, mas encontrou resistência nos dois países e acabou designando um enviado especial, o cardeal italiano Matteo Zuppi, para encontrar brechas para o diálogo em Moscou e Kiev.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA