(ANSA) - Se o turismo na Itália sofreu muito com a pandemia de Covid-19, mas apresenta há vários meses uma vigorosa e forte retomada, há um segmento desse setor que ainda sofre para se recuperar nos números pré-pandêmicos: o das viagens ligadas ao trabalho e aos negócios.
Os motivos são claros: muitas reuniões presenciais passaram a ser virtuais, as viagens mais longas passaram a ser traslados de um dia e as empresas reduziram drasticamente os custos. Além disso, os congressos, convenções e feiras levam meses para serem organizados e é impensável que o turismo de negócios avançasse rapidamente como o de lazer.
Segundo dados de 2022 do Observatório Business Travel, ligado à Universidade de Bolonha e ao Observatório de Inovação Digital sobre Viagens do Politécnico de Milão, os números da viagem do setor estão se recuperando lentamente.
As empresas gastaram 17,2 bilhões de euros para 25,9 milhões de viagens, das quais 6,8 milhões internacionais. O crescimento na comparação com 2021, ano ainda com muitas restrições sanitárias, foi de 96% - mas o dado é 16% menor do que em 2019, último ano antes da crise sanitária começar.
O líder da pesquisa, Andrea Guizzardi, diz que a boa notícia que os dados indicam é que o retorno aos níveis pré-pandemia poderá ser atingido "com um ou dois anos de antecedência" segundo as primeiras previsões ainda durante a Covid-19.
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