(ANSA) - A popularização de festas na praia, em que pessoas dançam descalças e em trajes de banho, causaram polêmica e dividiram autoridades na cidade costeira de Rimini, na região da Emilia-Romagna, na Itália.
O movimento começou com a disseminação dos "chiringuitos", locais de entretenimento "pé na areia" que oferecem comida, bebida e promovem eventos.
A presidente da Câmara de Vereadores da cidade, Gloria Lisi, propôs que a cidade regulamente os estabelecimentos, que já se tornaram comuns.
No entanto, o secretário de Turismo de Rimini, Juri Magrini, afirmou que há normas que proíbem a prática e disse que "a praia não pode se tornar uma boate".
Já o prefeito da cidade, Jamil Sadegholvaad, disse ser favorável às festas, mas pediu que sejam criadas normas: "Tenho a convicção de que a praia deve ser vivida, mas com regras, e até hoje todos nós sempre dividimos a responsabilidade de definir essas regras".
Entre as propostas em discussão está a de limitar o horário de funcionamento dos quiosques, que podem passar a ter fechamento obrigatório às 21h30.
Representantes de casas noturnas da região se manifestaram contra a aprovação, alegando que há uma "concorrência desleal", já que os locais não cobram ingresso.
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