O governo da Itália planeja aumentar a taxa de turismo no país e liberá-la a todos os municípios.
A medida, que se refere a pernoites no setor de hospedagem, foi esboçada na segunda-feira (5) e pode virar decreto ainda nesta semana.
Atualmente, a chamada "tassa di soggiorno" ("taxa de estadia", em tradução livre) é cobrada apenas em capitais, cidades turísticas e uniões de prefeituras. Caso o projeto se expanda a nível nacional, todos os 7.904 municípios italianos poderão implantar a taxa.
A proposta também pretende aumentar os valores praticados.
Nas hospedagens mais baratas, com diárias inferiores a 100 euros (R$ 615), a taxa custaria até cinco euros (R$ 31) por pernoite.
Nas de luxo, com valores superiores a 750 euros (R$ 4,6 mil), o imposto poderia chegar a 25 euros (R$ 154). Atualmente, o teto é de cinco euros para a maioria das cidades e de 10 (R$ 62) para alguns dos principais destinos turísticos da Itália, como Roma.
Os valores arrecadados hoje podem ser utilizados apenas no setor de turismo, mas o decreto em análise pelo governo italiano permitirá investir partes do montante em áreas como reciclagem, hipótese criticada pelo setor hoteleiro.
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