Os destinos turísticos da Toscana, na Itália, foram temas de dois eventos em São Paulo e no Rio de Janeiro para mostrar que as belezas da região vão muito além de sua célebre capital, Florença, com campos, colinas, praias, atividades esportivas e locais tombados pela Unesco.
A campanha "Renascimento Sem Fim" faz parte da iniciativa "Visit Tuscany", trazida ao Brasil pela Agência Nacional de Turismo da Itália (Enit), e mira também o chamado turismo lento, que está cada vez mais em alta no país europeu após a pandemia de Covid-19.
Segundo Francesco Tapinassi, diretor de promoção turística da Toscana, a região une o aspecto histórico que caracteriza Florença, berço do Renascimento, com "serviços turísticos que remetem à contemporaneidade".
São mais de 15 mil quilômetros de caminhos para serem percorridos de bicicleta ou a pé, enquanto os viajantes apreciam as belezas naturais, históricas e culturais das cidades por onde passam, deliciando-se com a gastronomia local, que não se resume aos clássicos vinhos, azeites e bisteca florentina, pois conta com mais de 600 produtos típicos, como a trufa branca.
"Pedalar na Toscana é um valor agregado que nenhum país tem", disse Daniela Burrini, especialista em projetos internacionais de promoção turística da região.
Já Clara Svanera, coordenadora de relações internacionais e promoção do turismo da Toscana, destacou os 16 sítios tombados como patrimônio pela Unesco - sendo sete culturais, seis naturais e três reservas florestais - e afirmou que o "Visit Tuscany" também promove ações voltadas para mulheres, "um público muito mais exigente que os homens".
Diante de tantas opções em uma das regiões "mais belas da Itália", Tapinassi contou que a frase mais falada por turistas que visitam a região é: "Na Toscana, sempre se está bem".
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