O governo italiano abriu nesta quinta-feira (14) a cúpula do G7 de Turismo, no Palazzo Vecchio, um dos símbolos do Renascimento em Florença, e destacou que o setor pede "uma renovação profunda".
"Tal como o Renascimento, é um momento de renascimento e de inovação, também o turismo é chamado a uma renovação profunda que olha para o futuro, mas sem esquecer as raízes históricas e culturais que o unem", declarou a ministra do Turismo da Itália, Daniela Santanché.
Em seu pronunciamento, ela destacou que a abertura foi feita em "um lugar de extraordinária importância histórica, política e cultural" e é uma "expressão da grandeza e da visão de uma época que colocou o homem e o seu engenho no centro do mundo".
"É precisamente aqui, neste cenário único, que escolhemos inaugurar a primeira reunião do G7 dedicada ao Turismo. O Salone dei Cinquecento, com as suas preciosas obras de arte, é o símbolo perfeito da capacidade de diálogo e comparação que caracteriza o nosso setor", acrescentou.
Ministros e chefes de delegação de Canadá, França, Alemanha, Japão, Itália, Reino Unido, Estados Unidos e União Europeia se reúnem até 15 de novembro para "elaborar uma sólida posição compartilhada para orientar o futuro da indústria do turismo e tornar o setor mais sustentável do ponto de vista econômico, social e ambiental em um contexto de tecnologias em rápida evolução".
Para Santanché, a presença dos representantes do G7 "é um sinal claro da crescente importância do turismo global e do nosso desejo de colaborar para um futuro sustentável".
Segundo ela, "a sustentabilidade deve estar no centro das estratégias, e a inteligência artificial também pode ajudar nisso, melhorando o planejamento e a gestão dos fluxos e serviços turísticos, promovendo uma maior eficiência no consumo de recursos, incentivando a promoção e divulgação de práticas de turismo responsável que respeitem o ambiente e as comunidades locais".
Logo depois, os políticos embarcaram em um trem turístico da FS Treni Turistici Italiani com destino à encantadora aldeia toscana de Monteriggioni, na província de Siena.
A iniciativa tinha como objetivo destacar que o sempre representou uma ferramenta para descobrir e valorizar os espaços internos da Itália e para consolidar o segmento estratégico do turismo lento, em uma perspectiva de circularidade e sustentabilidade.
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