A Itália pode estar prestes a acabar com as limitações para o ingresso no curso superior de medicina: um texto-base que reforma o acesso à universidade foi aprovado na Comissão de Educação do Senado, quase por unanimidade.
Se passar por todas as comissões, pelo plenário e for sancionado pelo governo, o projeto acabará com a prova inicial de admissão. Qualquer estudante poderá se inscrever no primeiro semestre de medicina, estudando disciplinas preparatórias como física médica, ou profissionalizantes, como anatomia.
Ao final do primeiro semestre, porém, os alunos deverão fazer as provas das disciplinas e, de acordo com os créditos adquiridos, entrarão em uma classificação de mérito para admissão no segundo semestre.
Quem não passar poderá esperar uma repescagem, tentar novamente o teste em outro período, ou seguir os estudos em áreas biomédicas, de saúde, farmacêuticas ou veterinárias, ou mesmo mudar de faculdade.
Siglas de direita, como a Liga; de esquerda, como o Partido Democrático, e o movimento estudantil aprovam a medida. As associações profissionais do setor, porém, são contrárias: "Significa que em 10 anos, tempo necessário para formar um médico, teremos uma pletora de graduados sem possibilidade de encontrar trabalho como médicos. Produziremos desempregados".
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