(ANSA) - O Corpo de Bombeiros da Itália ainda combate incêndios florestais iniciados no domingo (27) na Sicília, que chegaram a fechar o aeroporto de Birgi por algumas horas e fizeram com que banhistas nas praias precisassem de resgate.
Os diversos focos estão sendo alimentados por fortes rajadas de vento siroco (quente e seco, que sopra do deserto do Saara) e, segundo as autoridades locais, alguns deles foram iniciados por ação humana.
As chamas ameaçaram casas e comércios, e em alguns casos interromperam o fluxo em importantes vias de trânsito.
Turistas tiveram dificuldades para sair do litoral pro causa de um incêndio nas autoestradas que ligam diversas localidades praianas a Palermo.
As chamas também transformaram hectares de arbustos mediterrâneos e oliveiras em fumaça.
Desde as primeiras horas da manhã desta segunda (28), seis aeronaves de combate a incêndios Canadair e cinco helicópteros atuam nas ocorrências, com mais de 50 pontos em chamas.
"A situação, segundo me informam em tempo real de duas salas de situação, está melhorando em todas as frentes, graças sobretudo à massiva intervenção de homens e meios para que os incêndios não voltem a aumentar", disse o governador da região siciliana, Renato Schifani.
"Felizmente não há registros de feridos. Agradeço novamente pela abnegação e esforço dos guardas florestais, homens e mulheres voluntários da Defesa Civil, bombeiros e militares, que nessas horas difíceis estão se sacrificando para ajudar os que foram colocados em risco. Ainda estou impactado pelas imagens de turistas fugindo das praias rodeadas por chamas", concluiu.
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