/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

COP28 aprova acordo inédito sobre combustíveis fósseis

COP28 aprova acordo inédito sobre combustíveis fósseis

ROMA, 13 dezembro 2023, 18:31

Redação ANSA

ANSACheck

COP28 Climate Change Conference in Dubai © ANSA/EPA

(ANSA) - Os países participantes da COP28, em Dubai, aprovaram nesta quarta-feira (13) um acordo que fala em reduzir gradativamente o uso de combustíveis fósseis para que o mundo alcance a neutralidade de carbono até 2050, mas que não se compromete com prazos para eliminar a utilização de fontes de energia sujas.

Essa é a primeira vez na história que um documento chancelado na cúpula climática da ONU cita explicitamente os combustíveis fósseis, cuja queima é a principal causa do aquecimento global provocado por atividades humanas.

"Colocamos as bases para a transformação", disse o presidente da COP28, Sultan Al-Jaber, ao abrir a sessão plenária com os delegados dos países, que estenderam a conferência em um dia para alcançar um acordo.

"As futuras gerações vão nos agradecer, não conhecerão nenhum de vocês, mas serão gratos por essa decisão", garantiu Al-Jaber.

O texto pede para todas as nações fazerem uma "transição dos combustíveis fósseis nos sistemas energéticos, de maneira justa ordenada e equitativa", acelerando as ações "nesta década crucial para zerar as emissões líquidas de carbono em 2050", em linha com o percurso para limitar o aquecimento global neste século a 1,5ºC em relação aos patamares pré-industriais.

Entre as iniciativas indicadas estão "triplicar a capacidade de energias renováveis em nível global", "duplicar a média mundial de eficiência energética até 2030" e acelerar os esforços para a redução gradual da energia produzida por combustíveis fósseis que não sejam compensados com tecnologias de captura e estocagem de carbono.

Durante a COP28, ambientalistas e dezenas de países pressionaram pela inclusão de um cronograma para eliminação dos combustíveis fósseis, especialmente nações insulares ameaçadas pelo aumento do nível dos mares, mas essa proposta foi barrada por Estados sustentados pelo petróleo, como a Arábia Saudita.

"O texto revisado representa uma melhora, mas a janela mundial para manter vivo o 1,5ºC está se fechando rapidamente, e acreditamos que o documento não fornece o equilíbrio necessário para corrigir a rota da mudança climática", disse a Aliança dos Pequenos Estados Insulares (Aosis), que reúne 39 países de quatro continentes.

Ainda assim, o acordo também recebeu elogios. "É um resultado extraordinário", comemorou o enviado dos Estados Unidos para o Clima, John Kerry. "Parabéns à COP28! O acordo de hoje marca o início da era pós-fóssil", reforçou a presidente do poder Executivo da União Europeia, Ursula von der Leyen.

Já o ministro do Meio Ambiente da Itália, Gilberto Pichetto, disse que o texto é "equilibrado e aceitável para essa fase histórica, caracterizada por fortes tensões internacionais que pesam sobre o processo de transição".

"Sobre as fontes fósseis, buscamos um ponto de referência mais ambicioso, mas no acordo há uma mensagem clara para acelerar rumo a seu progressivo abandono, reconhecendo seu papel transitório", acrescentou.

Brasil

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, celebrou a aprovação do primeiro acordo na COP28 que menciona explicitamente a necessidade de reduzir o uso de combustíveis fósseis no planeta.

Em coletiva de imprensa em Dubai, Marina destacou que agora há uma "forte sinalização para governos e empresas de que esse tema passa a fazer parte dos compromissos assumidos por todos".

"Trabalhamos muito para que saíssemos daqui com essa base. Já estamos há 31 anos fazendo esse debate, e pela primeira vez tivemos um resultado que considera uma trajetória para levar ao fim dos combustíveis fósseis", disse a ministra.

No entanto, segundo Marina, essa transição precisa ser "justa" e liderada pelos países mais ricos, que alcançaram seu desenvolvimento calcados na queima de combustíveis fósseis.

"O Brasil trabalhou até o último minuto para que ficasse muito claro que os países desenvolvidos deveriam tomar essa dianteira", afirmou a ministra.

A aprovação do acordo chega no mesmo dia em que o governo brasileiro leiloará centenas de blocos exploratórios de petróleo e gás, incluindo na Bacia do Amazonas, mas, de acordo com Marina, isso não significa uma contradição com os resultados da COP28.

"Em relação à oportunidade e conveniência da exploração de petróleo, é o debate que está sendo feito a partir de agora, em que os setores público e privado terão que traduzir o compromisso que aqui assumimos em suas ações e planejamentos", salientou. (ANSA)

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Veja também

Ou use