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Clima na Itália inflaciona de café e cacau a cerejas

Tensões geopolíticas também encareceram commodities

ROMA, 28 abril 2024, 12:34

Redação ANSA

ANSACheck

Clima encareceu produtos agrícolas © ANSA/EPA

Por Francesco Carbone - Quem ainda tem dúvidas sobre os efeitos das mudanças climáticas terá a oportunidade de refletir, talvez enquanto toma um café no bar (que agora custa em média 1,40 euro) ou enquanto desfruta de um caro chocolate quente (o cacau aumentou em 154% desde o início do ano). Ou talvez comprando uma cesta das tão esperadas cerejas (+18,5%). Em todos os três casos, além das tensões geopolíticas que estão aumentando vertiginosamente o custo do transporte marítimo, há um fator em comum: a mudança climática.
    Um exemplo disso é a fruta da estação produzida e consumida na Itália. Nesse caso também, além do efeito do transporte devido ao aumento dos preços dos combustíveis, o que está elevando os preços no varejo é principalmente a escassez de produtos devido a um clima desfavorável: a brusca queda de temperatura registrada nos últimos dias na Itália pode afetar os consumidores, aumentando os preços no varejo de frutas e legumes.
    O alerta foi emitido pela organização de defesa dos consumidores Assoutenti após as geadas que estão atingindo as plantações em toda a península. "Do norte ao sul da Itália, os produtores relatam problemas relacionados às variações de temperatura, que subiram acima da média nas últimas semanas e depois caíram abruptamente", explica o presidente Gabriele Melluso.
    Essas oscilações podem prejudicar árvores e plantas, dizimando algumas produções típicas da primavera. Isso significa que nas próximas semanas os consumidores correm o risco de enfrentar aumentos significativos nos preços de frutas da estação, como damascos, cerejas, pêssegos, nectarinas, ameixas, peras e maçãs.
    Esses aumentos se somam aos pesados aumentos nos preços de frutas e legumes registrados no último mês. "Os preços das frutas frescas aumentaram em média 7,3% em relação ao ano anterior, com picos de 20,1% para peras e 18,5% para frutas de caroço (damascos, cerejas, ameixas, etc.), e 7,2% para maçãs.
    "Neste contexto, o risco de especulação é muito alto", diz Melluso.
    E o café no bar? As cotações do cacau e do café também estão em alta, com os preços dessas duas commodities nos mercados internacionais atingindo novos recordes preocupantes.
    Esses aumentos podem resultar em fortes aumentos nos preços de uma grande variedade de produtos vendidos na Itália em breve.
    O alerta desta vez vem de outra associação, Codacons.
    No início de janeiro, o preço do cacau era de cerca de US$ 4250 por tonelada, enquanto na quarta-feira passada (24), as cotações nos mercados atingiram US$ 10.800, um aumento de 154% desde o início do ano.
    Uma tendência semelhante é observada para o café, com o Robusta passando de US$ 2.800 por tonelada em janeiro para US$ 4.250 dólares em 24 de abril, um aumento de 51,8%.
    Mas qual pode ser o impacto? Apenas para produtos à base de cacau e café, os italianos gastam mais de 10,2 bilhões de euros por ano, cerca de 392 euros por família: o mercado de chocolate no país é de cerca de 2 bilhões de euros, com um consumo per capita de cerca de 2 kg.
    As cápsulas de café valem 595 milhões de euros por ano, enquanto o café para cafeteira gera vendas de 640 milhões de euros. O café expresso consumido nos bares representa um negócio de 7 bilhões de euros.
    Uma explicação para o fenômeno vem dos especialistas da Sociedade Italiana de Medicina Ambiental (Sima): "A base do aumento dos preços de algumas commodities são as mudanças climáticas que estão afetando nosso planeta", explica o presidente Alessandro Miani.
    "Períodos de seca prolongada, aumento das temperaturas médias associadas a chuvas intensas e repentinas estão alterando profundamente o ambiente e o território, dizimando as produções agrícolas com efeitos cascata na oferta de algumas matérias-primas e, consequentemente, nos preços no varejo." "Um esforço global é necessário para combater as causas das alterações climáticas e do aquecimento global, pois, do jeito que está, os aumentos dos preços das commodities nos mercados correm o risco de se tornarem cada vez mais frequentes", concluiu.
   

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