O novo CEO da operadora italiana TIM, Pietro Labriola, que comandou a filial brasileira até janeiro passado, anunciou nesta quarta-feira (2) um plano industrial que prevê a divisão da companhia em duas novas sociedades.
De acordo com o executivo, a maior empresa de telefonia da Itália será desmembrada em um braço de infraestrutura de rede e fibra ótica e outro de serviços, que incluirá a TIM Brasil.
A medida faz parte do plano industrial da TIM para o período até 2024 e deve ser detalhada ainda neste semestre.
"O novo plano industrial inicia um percurso de transformação baseado na criação de entidades legais distintas, netco e servco, superando o modelo de integração vertical", diz um comunicado da operadora.
O braço de serviços focará no ambiente digital, como nuvem, internet das coisas e segurança cibernética. Já a empresa de rede deve se encaminhar para uma fusão com a Open Fiber, companhia controlada pelo banco de investimentos italiano Cassa Depositi e Prestiti (CDP) e pela gestora de recursos Macquarie Asset Management.
A TIM fechou 2021 com prejuízo de 8,7 bilhões de euros e queda de 1,9% no faturamento, totalizando 15,3 bilhões.
Errata: A versão inicial do texto, difundida em 3 de março, dizia que a Open Fiber era controlada pelo grupo de energia Enel e pelo CDP, mas a Enel vendeu sua participação na empresa de fibra ótica no fim do ano passado.
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