A cidade de Roma, na Itália, vai iniciar os testes de um smartwatch que protegerá as mulheres de perseguições e violência de gênero.
O acessório, de acordo com o chefe da promotoria da capital italiana, Francesco Lo Voi, estará conectado ao centro de operações da polícia local e poderá ser usado pela vítima em situações de perigo.
O projeto piloto do dispositivo, apresentado na Procuradoria de Roma, indicou que as primeiras unidades do relógio serão enviadas para as mulheres que se encontram em situações mais delicadas, mas ele será distribuído de forma mais ampla em um futuro próximo.
"As projeções afirmam que houve crescimento nos casos de violência e que, a partir de 2024, os números de ocorrências podem chegar até quatro mil por ano", alertou o vice-procurador Giuseppe Cascini.
A polícia italiana informou que ocorreram 3,7 mil processos criminais envolvendo violência contra mulheres em 2023, ou seja, mais de 10 ocorrências por dia. A ideia das forças de ordem é que o relógio inteligente possa ajudar a diminuir os casos de agressões.
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