(ANSA) - As estátuas de bronze descobertas no ano passado em bom estado de conservação em San Casciano dei Bagni, na região italiana da Toscana, estão expostas ao público pela primeira vez.
As obras, que ficaram no fundo de uma piscina da era romana e protegidas pela lama e pela água durante mais de 2,3 mil anos, estão em exibição no Palácio do Quirinale, em Roma.
A exposição, que foi inaugurada nesta sexta-feira (23), permanecerá aberta ao público até 25 de julho. O evento terá uma segunda rodada entre os dias 2 de setembro e 29 de outubro.
"É a descoberta mais importante desde os bronzes de Riace e certamente uma das mais significativas já feitas na história do Mediterrâneo antigo", destacou o arqueólogo italiano Massimo Osanna.
O objetivo do evento é levar os visitantes para uma viagem através dos séculos nas fontes termais do território da antiga cidade etrusca de Chiusi, pois historiadores afirmam que as estatuetas e moedas de bronze serviam como oferendas.
A lama e a água quente foram cruciais para manter as relíquias em um ótimo estado de conservação, o que permite observar inúmeros detalhes e até inscrições em etrusco e latim.
Arqueólogos apontam que as peças foram esculpidas por artesãos locais entre os séculos 2 a.C. e 1 d.C.. Entre as figuras retratadas estão Higeia, deusa grega da saúde e tida como filha ou esposa de Asclépio, deus da medicina, e Apolo, um dos deuses do Olimpo.
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