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Sociólogo italiano Francesco Alberoni morre aos 93 anos em Milão

Sociólogo italiano Francesco Alberoni morre aos 93 anos em Milão

Estudioso estava internado para tratar complicações de problema renal

MILÃO, 14 agosto 2023, 18:01

Redação ANSA

ANSACheck

Francesco Alberoni estava internado em Milão - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

(ANSA) - O sociólogo, jornalista e escritor italiano Francesco Alberoni morreu nesta segunda-feira (14), aos 93 anos, em um hospital em Milão, informou a família à ANSA.

Alberoni estava internado na Policlínica de Milão para combater uma complicação surgida durante um tratamento para problemas renais. A data do funeral ainda não foi estabelecida.

Considerado uma figura multifacetada e um dos principais nomes das ciências sociais na Itália, Alberoni nasceu em Piacenza, em 31 de dezembro de 1929 e se formou em medicina pela Universidade de Pavia.

Ao longo de sua carreira, ele se especializou em psicologia e sociologia, focando principalmente nos estudos sobre movimentos coletivos e processos amorosos. O primeiro ensaio sobre o tema, "Estado Nascente (1968)", transformou-se depois na obra "Movimento e Instituição" (1977), considerado um clássico e uma de suas publicações mais famosas.

Suas principais obras já foram publicadas em países como Brasil, Japão, Espanha, França, Dinamarca, Suécia, Turquia e Israel.

Entre elas estão "A Elite Sem Poder (1963)", "Consumo e Sociedade (1964", "A Itália em Transformação (1976)", "Enamoramento e Amor (1979)", "As razões do Bem e do Mal (1981)", "A Amizade (1984)", "O Erotismo (1986)", "A Arte do Comando", "Sexo e Amor", "Líderes e massas", "Lições de Amor" e "A arte de amar. O grande amor erótico que dura".

Professor de sociologia na Universidade de Milão desde 1964, o italiano lidou com comunicação de massa, fenômenos migratórios de participação política na Itália, além de ter sido reitor da Universidade de Trento, de 1968 a 1970.

Membro do conselho de administração e conselheiro sênior na presidência da emissora Rai em 2005, Albertoni também foi colunista do jornal italiano "Corriere della Sera", que de 1982 a 2011, todas as segundas-feiras, apresentava a coluna "Público e privado" em sua primeira página.
   

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