/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Concentração de riqueza é 'insustentável', diz Haddad no G20

Concentração de riqueza é 'insustentável', diz Haddad no G20

SÃO PAULO, 28 fevereiro 2024, 11:22

Redação ANSA

ANSACheck

Local de reunião do G20 no Parque Ibirapuera, em São Paulo © ANSA/EPA

(ANSA) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, abriu nesta quarta-feira (28) a cúpula do G20 das Finanças, em São Paulo, e afirmou que a concentração de riqueza no mundo é "insustentável". Além disso, aproveitou a ocasião para defender o aumento da taxação aos bilionários para construir um "mundo mais justo".

Em discurso por videoconferência após ter sido diagnosticado com Covid-19, o homem forte da economia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que a globalização tirou milhões de pessoas da pobreza, especialmente na Ásia, mas também "houve substancial aumento de desigualdades de renda e riqueza em diversos países".

"Chegamos a uma situação insustentável em que o 1% mais rico detém 43% dos ativos financeiros mundiais e emite a mesma quantidade de carbono que os dois terços mais pobres da humanidade", acrescentou Haddad.

Em seu pronunciamento, o ministro disse que a presidência brasileira no G20 "assumiu o desafio" de promover o "combate à pobreza e à desigualdade, o financiamento ao desenvolvimento sustentável, a reforma da governança global, uma tributação justa e a cooperação para a transformação ecológica".

No entanto, apontou que "não há ganhadores na atual crise da globalização" e que é "ilusão pensar que os países ricos podem dar as costas para o mundo e focar apenas em soluções nacionais".

"Em um mundo onde o trabalho e o capital são cada vez mais móveis, a pobreza e a desigualdade precisam ser enfrentadas como desafios globais, sob pena da ampliação das crises humanitárias e migratórias", salientou.

Além disso, Haddad defendeu a criação de uma "nova globalização" que esteja "centrada na superação dos desafios sociais".

"Precisamos entender a mudança climática e a pobreza como desafios verdadeiramente globais. O G20 é um fórum onde efetivamente podemos coordenar nossas políticas econômicas para que nossos esforços se multipliquem. É hora de redefinirmos a globalização", afirmou.

O ministro também lembrou que a reunião discutirá nesta quinta-feira (29) a tributação progressiva, "tema central para a construção de um mundo mais justo", e um imposto mínimo global contra os chamados super-ricos.

"Temos de admitir que precisamos fazer com que os bilionários do mundo paguem sua justa contribuição em impostos", ressaltou o petista.

Inflação

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, falou na sequência de Haddad e disse que o processo para reduzir a inflação global "ainda não terminou".

"Durante a pandemia de Covid-19, bancos centrais e governos agiram de forma coordenada para apoiar a atividade econômica e manter a inflação sob controle. Tivemos progressos, mas ainda há trabalho a fazer", destacou.

Campos Neto também ressaltou que, sob a presidência brasileira no G20, a inclusão financeira será um "pilar central para promover o desenvolvimento e reduzir as desigualdades", em prol de um "mundo mais justo e um planeta sustentável". (ANSA)

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Veja também

Ou use