Após a histórica campanha nos Jogos Olímpicos de Tóquio, a equipe da Itália pretende seguir os mesmos passos nas Olimpíadas de Inverno de Pequim, na China, e voltar para casa carregada de medalhas.
Para isso, o time azzurro aposta em atletas como Sofia Goggia (que virou dúvida por causa de uma lesão às vésperas dos Jogos), Michela Moioli e Arianna Fontana, algumas das estrelas de uma delegação formada por 118 competidores, sendo 72 homens e 46 mulheres.
Na última edição das Olimpíadas de Inverno, em 2018, em PyeongChang, a equipe da Itália tinha 122 atletas (74 homens e 48 mulheres) e faturou 10 medalhas, sendo três de ouro, duas de prata e cinco de bronze.
No entanto, o presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), Giovanni Malagò, já afirmou que a meta para Pequim é ultrapassar PyeongChang e subir no degrau mais alto do pódio pelo menos quatro vezes.
De acordo com a empresa de estatísticas Gracenote, a Itália pode sair da China com 11 medalhas, uma a mais que em PyeongChang, mas com apenas uma de ouro, cinco de prata e outras cinco de bronze.
Chances de medalhas
Atual campeã olímpica de snowboard cross, Michela Moioli é uma das favoritas da modalidade e tentará defender sua medalha de ouro na capital chinesa. Na Copa do Mundo de Snowboard, disputada no ano passado na Suécia, a atleta de Alzano Lombardo faturou a prata, atrás somente da britânica Charlotte Bankes.
Já a experiente patinadora Arianna Fontana ganhou três medalhas em PyeongChang, incluindo o ouro nos 500m de pista curta, e buscará repetir a dose em 2022 - no Mundial da categoria, ela ficou com a prata nessa modalidade. Além de ser a grande favorita nos 500m, Fontana também brigará por medalhas nos 1.000 e 3.000 metros de pista curta.
A esquiadora Sofia Goggia, uma das grandes esperanças italianas de medalha, ainda não tem participação confirmada em Pequim.
Campeã do downhill nas Olimpíadas de Inverno de 2018, a atleta caiu durante a prova do Super-G na Copa do Mundo de Esqui Alpino e agora corre contra o tempo para se recuperar de um rompimento parcial do ligamento cruzado do joelho esquerdo e de uma pequena fratura na fíbula.
Outros esquiadores italianos para ficar de olho são Dominik Paris, campeão mundial do Super-G em 2019, e o fundista Federico Pellegrino, dono de cinco pódios em Mundiais e de uma prata em PyeongChang na prova sprint do esqui cross-country.
O time azzurro também deve brigar por medalha no biathlon misto, com Dorothea Wierer, Dominik Windisch, Lukas Hofer e Lisa Vittozzi, equipe que faturou o bronze em 2018 - os três primeiros também ficaram em terceiro lugar nos Jogos de 2014, em Sóchi.
As Olimpíadas de Inverno de Pequim acontecem entre 4 e 20 de fevereiro.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA