Os torcedores do Livorno detonaram duas cartas-bombas em frente ao hotel onde o presidente do clube, o brasileiro Joel Esciua, estava hospedado.
O incidente, que ocorreu na madrugada de segunda (20) para terça-feira (21), foi acompanhado por várias faixas pedindo a saída do financista do comando da equipe amaranta.
"Os meus erros foram tão graves que mereceram duas cartas-bombas debaixo do hotel onde estou hospedado? Agora é hora de reagir, aproveitar o que aconteceu e nos organizar para encarar o futuro próximo com uma melhor organização que nos permitirá respeitar os objetivos, que é chegar à Série B dentro dos próximos quatro anos", disse o empresário.
Esciua, que viu o Livorno fechar a quarta divisão em um decepcionante quarto lugar e ser eliminado nas semifinais dos playoffs de acesso, quebrou um silêncio que durava havia semanas e que estava incomodando a torcida da equipe toscana.
O episódio aconteceu em um momento delicado do mandato de Esciua, que acompanha os protestos aumentarem cada vez mais e a grande ascensão de Andrea Locatelli, que deseja comprar o Livorno do-brasileiro. O financista já declarou que não deseja vender o clube.
O projeto de Locatelli, chamado "Livorno Somos Nós", é inspirado em diversos clubes alemães e recebeu um retorno positivo de vários nomes de peso da história da equipe, entre eles Cristiano Lucarelli e Igor Protti.
O clube amaranto, que chegou a disputar a Série A 18 vezes e a Copa da Uefa em 2006/07, faliu em 2021 e não consegue emplacar na Série D desde 2022/23.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA