O tenista Novak Djokovic, ex-número 1 do mundo, afirmou que o italiano Jannik Sinner foi beneficiado em um caso de doping ao ser inocentado após testar positivo duas vezes para o anabolizante clostebol.
O sérvio, detentor de 24 títulos de Grand Slam, disse que a polonesa Iga Swiatek recebeu um tratamento semelhante ao ser flagrada no exame e criticou a transparência sobre os episódios.
"O problema é a transparência, porque alguns esperam mais de um ano que o seu caso seja resolvido. Fiquei realmente frustrado, como a maioria dos outros jogadores, pelo fato de termos sido mantidos no escuro por cinco meses [sobre a positividade de Sinner]. A ATP não explicou completamente os motivos de permanecerem confidenciais. Depois tivemos o caso da Simona Halep e depois o da Iga Swiatek, não é uma boa imagem para o nosso esporte", avaliou Djoko.
O veterano ainda recordou que muitos tenistas já foram suspensos "sem nem mesmo testar positivo para substâncias proibidas". Além disso, o sérvio apontou que "certos jogadores não são tratados da mesma forma que os outros".
"Não estou questionando se ele [Sinner] tomou a substância proibida intencionalmente ou não. No entanto, eu o conheço desde que ele era um jovem rapaz e sei que ele nunca teria feito algo assim deliberadamente", comentou.
Atual líder do ranking mundial, Sinner defendeu que foi contaminado por engano após ter sido flagrado duas vezes nos exames antidoping. O italiano foi inocentado pela Agência Internacional de Integridade do Tênis (Itia), mas perdeu a premiação em dinheiro e os pontos que ganharia por ter chegado até a semifinal de Indian Wells.
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