O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, negou ter contribuído para a escalada da violência política no país, mas admitiu que cometeu um "erro" ao dizer que era preciso colocar Donald Trump "no alvo".
As declarações foram dadas em entrevista à NBC News, a primeira do democrata após o ataque contra o republicano em um comício na Pensilvânia.
"Não sou eu o cara que disse: 'Eu quero ser um ditador'. Não sou eu o cara que se recusou a aceitar o resultado da eleição. Não sou eu o cara que disse que não aceitaria o resultado desta eleição. Você não pode amar este país apenas quando vence", disse Biden.
O presidente acrescentou que cometeu um "erro" ao usar a palavra "alvo" para se referir a Trump, mas explicou que a ideia era chamar atenção para as políticas e declarações do adversário.
Pressionado até por aliados a desistir da corrida eleitoral, Biden afirmou que é apenas três anos mais velho que o republicano e que sua "acuidade mental é muito boa". "Fiz mais do que qualquer presidente em muito tempo, então quero ser julgado por isso", declarou.
Além disso, garantiu estar "pronto" para um segundo debate com Trump em setembro e que não repetirá o desempenho de 27 de junho, quando se mostrou hesitante, confuso e até com dificuldades para falar. (ANSA)
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