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Bolsonaro não precisa de cargo para ter força, diz analista

Bolsonaro não precisa de cargo para ter força, diz analista

Segundo professor, presidente derrotado seguirá sendo relevante

SÃO PAULO, 31 outubro 2022, 15:08

Redação ANSA

ANSACheck

Jair Bolsonaro é o primeiro presidente do Brasil a fracassar em tentativa de reeleição © ANSA/EPA

O presidente Jair Bolsonaro saiu derrotado das eleições de 2022, mas continuará sendo um ator relevante na política brasileira e a principal voz de seu campo ideológico ao longo dos próximos anos.

É o que diz à ANSA Victor Piaia, professor da Escola de Comunicação, Mídia e Informação da Fundação Getulio Vargas (FGV-ECMI), no Rio de Janeiro.

"O Bolsonarismo é uma força social muito grande e que vem sendo construída desde 2015, 2016. O Bolsonaro nunca precisou do cargo de presidente para ter força popular", explica o analista.

Segundo Piaia, embora a cadeira da Presidência da República permita ao ex-capitão do Exército se manter em evidência e pautar o debate político, ele deve conseguir reter o núcleo duro de seus apoiadores, que não o abandonou nem mesmo nos piores momentos de sua popularidade.

"Não são apenas apoiadores eventuais, são pessoas que iniciaram sua socialização política por meio dele, é algo muito enraizado", explica. Para o professor, a melhor forma de medir o tamanho desse grupo é olhar para as pesquisas anteriores à campanha, sobretudo as do auge de sua rejeição, que o colocavam ainda com cerca de 25% de aprovação.

"Esses apoiadores não largaram a mão do Bolsonaro em nenhum momento nesses quatro anos", diz. Além disso, na oposição, o candidato derrotado vai se colocar na tarefa de cobrar, "que é ligeiramente mais fácil".

Por outro lado, não continuará mais dando as cartas do ponto de vista institucional e ainda estará ameaçado por possíveis processos judiciais, como os inquéritos que apuram divulgação de notícias falsas sobre a pandemia de Covid-19 ou interferências na Polícia Federal.

"Mas eu imagino que ele vai continuar sendo o principal nome do campo político dele. Não tem ninguém a seu redor que tenha tanto poder e tanta influência sobre o eleitorado", acrescenta Piaia.

O analista ainda acredita que a polarização vista nas eleições tende a arrefecer com o fim da campanha, uma vez que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem uma postura mais institucional e menos exibicionista que seu adversário.

"O Bolsonaro pautava assuntos diariamente, estava no centro das polêmicas, e isso gera acirramento dos ânimos", afirma. (ANSA)

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