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Bolsonaro critica protestos e diz que cumprirá Constituição

Bolsonaro critica protestos e diz que cumprirá Constituição

Presidente se manifestou pela 1ª vez após ser derrotado por Lula

SÃO PAULO, 02 novembro 2022, 09:40

Redação ANSA

ANSACheck

Bolsonaro criticou método usado em protestos de caminhoneiros © ANSA/EPA

Em seu primeiro discurso após ser derrotado nas urnas pelo petista Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente Jair Bolsonaro quebrou seu silêncio de mais de 44 horas para agradecer os votos que recebeu e afirmou que continuará cumprindo a Constituição.

"Quero começar agradecendo aos 58 milhões de brasileiros que votaram em mim", iniciou ele, ao lado de ministros e aliados no Palácio da Alvorada, em Brasília.

Bolsonaro reforçou que "as manifestações são bem-vindas" e frutos de "indignação e sentimento de injustiça", mas que "nossos métodos não podem ser os da esquerda", criticando depredações e ocupações.

"Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir", afirmou o presidente.

A declaração diz respeito aos diversos atos realizados desde o término das eleições por caminhoneiros bolsonaristas, que estão bloqueando centenas de pontos em estradas de diferentes partes do país.

Em um pronunciamento curto, o mandatário ainda enfatizou que sempre respeitou a Constituição e continuará com esse comportamento, apesar de sempre ter sido classificado como "antidemocrático". Ele não citou Lula nem fez um reconhecimento claro sobre a derrota.

 "Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar ou censurar a mídia e as redes sociais. Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição", acrescentou.

Lula derrotou Bolsonaro no último domingo (30) no segundo turno das eleições presidenciais, após receber exatos 60.345.999 votos (50,90%) contra 58.206.354 (49,10%) do atual mandatário.

"Nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca. Somos pela ordem e progresso. (...) É uma honra ser um líder de milhões de brasileiros. Vou seguir defendendo a liberdade econômica, religiosa e as cores verde e amarela do Brasil", concluiu.

Após seu pronunciamento Bolsonaro foi ao Supremo Tribunal Federal (STF). Até o momento não há detalhes sobre a visita que não estava prevista na agenda oficial.

No entanto, o STF divulgou uma nota ressaltando "a importância do pronunciamento do presidente da República em garantir o direito de ir e vir em relação aos bloqueios e, ao determinar o início da transição, reconhecer o resultado final das eleições".

Transição do governo -

Logo depois do discurso, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, afirmou que dará início à transição de governo.

Hoje, Lula escolheu o seu vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), para coordenar sua equipe de transição. A decisão foi tomada durante reunião com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, Aloizio Mercadante, responsável por elaborar o seu plano de governo, além de outros membros do partido.

A expectativa é de que o ex-governador de São Paulo comande uma equipe com 50 nomes, incluindo quadros técnicos e políticos para dialogar com integrantes do governo Bolsonaro. (ANSA)

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