(ANSA) - Na primeira visita de um presidente da Itália ao Paraguai, Sergio Mattarella afirmou nesta sexta-feira (7) que a cúpula entre a União Europeia e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) poderá ser um suporte para a paz no mundo.
O mandatário italiano afirmou que torce para que a reunião, marcada para os dias 17 e 18 de julho em Bruxelas, na Bélgica, seja um "um encontro de sucesso concreto e de colaboração para o desenvolvimento".
"Nos próximos dias haverá um encontro entre a Celac e a UE, em Bruxelas. Acredito que poderá ser um suporte para a paz no mundo", declarou Mattarella em Assunção.
O chefe de Estado italiano ainda destacou que sua visita ao país sul-americano "é uma oportunidade de reiterar a riqueza e a profundidade das relações" entre as duas nações.
"A colaboração entre Paraguai e Itália que pretendemos desenvolver se dá em muitas frentes, entre elas culturais e de segurança contra a corrupção e o crime organizado. Tudo isso recorda o elemento fundamental da nossa amizade, a vontade de paz e de colaboração e a defesa dos direitos humanos", disse Mattarella.
O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, declarou que a visita de seu homólogo italiano é "histórica".
"Temos uma visão e desafios comuns no processo de integração também com a UE. A Itália é um parceiro estratégico, que pode nos ajudar a desenvolver nossa economia", comentou o líder paraguaio.
Ao longo de sua visita, Mattarella passou pelo Colégio Italiano Dante Alighieri, que fica em Assunção. O mandatário definiu que o local é um "sinal de amizade" entre as duas nações.
"Essa é uma amizade que tem raízes históricas e que se renova continuamente, também graças aos muitos paraguaios de origem italiana e aos vários paraguaios que vivem na Itália", disse o presidente.
Santiago Peña
Em Assunção, Mattarella também se reuniu com Santiago Peña, que venceu as eleições presidenciais da nação sul-americana e tomará posse em agosto.
O futuro ocupante do Palácio de López confirmou sua disposição de fortalecer a cooperação com Roma, reiterando que o Paraguai é uma democracia sólida e com uma economia em crescimento, além de poder representar um eixo para a entrada da Itália em todo o continente.
O presidente eleito também mencionou que pretende viajar em um futuro próximo para o país europeu.
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