(ANSA) - O ex-embaixador e ex-ministro Sérgio Amaral morreu aos 79 anos de idade, em São Paulo, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC).
Ele estava internado desde abril, tratando um câncer de próstata, e morreu na noite desta quinta-feira (13), notícia que foi confirmada na sexta (14).
Considerado um dos principais diplomatas brasileiros, Amaral foi embaixador do país em Washington (entre 2016 e 2019), Paris (de 2003 a 2005) e Londres (entre 1999 e 2001).
O diplomata de carreira do Itamaraty foi removido de seu último posto pelo então ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
À época, o ex-presidente Jair Bolsonaro justificou que sua própria imagem nos Estados Unidos não era boa e reclamou que era tratado fora do país como "ditador, racista e homofóbico" sem ser defendido pelos diplomatas brasileiros.
Ele também atuou no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso como porta-voz da Presidência, ministro da Indústria e Comércio, vice-ministro do Meio Ambiente, presidente do conselho do Bndes, entre outros cargos.
No setor privado, também presidiu o Conselho Empresarial Brasil-China e integrou o Conselho da WWF.
Nascido em São Paulo em 1944, era advogado pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduado em ciência política pela Universidade Sorbonne, de Paris.
Ele também foi professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB).
Sérgio Amaral deixou quatro filhos e um neto, e o velório e enterro serão realizados neste sábado (15), em São Paulo.
O vice-presidente Geraldo Alckmin foi às redes sociais lamentar a morte: "Recebi com profundo pesar a notícia. Deixa uma imensa contribuição para a diplomacia e o serviço público brasileiros".
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