(ANSA) - O governo italiano foi criticado após duas detentas morrerem na última sexta-feira (11) em centro penitenciário em Turim, na região do Piemonte Uma das mulheres se suicidou no presídio, enquanto a outra faleceu após fazer uma greve de fome por não poder ver o filho.
O ministro da Justiça da Itália, Carlo Nordio, visitou a prisão onde as duas detentas morreram. A ida do responsável pela pasta, no entanto, foi marcada por protestos.
"Cada suicídio nas prisões é um fardo que sempre causa angústia. Ouvimos todas as propostas, mas queremos buscar o que eu gosto de chamar de detenção diferenciada entre presos perigosos e os de periculosidade modesta", disse o político.
"Construir uma nova prisão é muito caro, impossível em termos de tempo. Há uma situação intermediária que pode ser resolvida com o uso de muitos quartéis abandonados e que são menos aflitivos. É preciso garantir a humanidade do preso e o tratamento reabilitador", acrescentou.
Uma associação que reúne mães de presos estiveram em frente ao centro penitenciário de Lorusso e Cutugno para protestar contra a alta de mortes de detentos. Membros de outros coletivos também marcaram presença.
O Ministério Público de Turim abriu duas investigações para averiguar as mortes das mulheres.
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