(ANSA) - Foram concluídas, no Equador, as investigações sobre o homicídio do candidato centrista à presidência, Fernando Villavicencio, ocorrido em 9 de agosto. A decisão foi tomada faltando poucos dias para o segundo turno das eleições do próximo domingo (15).
A procuradoria-geral do Estado informou que recolheu elementos probatórios para identificar a autoria do delito.
Os investigadores também informaram que uma testemunha depôs, sob juramento, revelando quem teria dado a ordem de cometer o assassinato.
Horas antes do anúncio, o ex-presidente Rafael Correa disse nas redes sociais que a testemunha teria dado seu nome com o objetivo de criar um cenário para evitar que a candidata de seu partido de esquerda, Luisa González, vença as eleições de 15 de outubro, quando enfrentará o candidato conservador, Daniel Noboa.
"Nos informam que estão fazendo pressão sobre o único assassino que deixaram vivo para que dê um falso testemunho contra nós em troca de sua vida, livre e com uma nova identidade", escreveu Correa.
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