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Trem atrasado na Itália faz 'parada especial' para ministro descer

Trem atrasado na Itália faz 'parada especial' para ministro descer

Caso virou polêmica entre oposição: 'Arrogante e indigno'

ROMA, 22 novembro 2023, 16:06

Redação ANSA

ANSACheck

Ministro da Agricultura, Lollobrigida, foi a evento em Caivano - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

(ANSA) - Um trem Frecciarossa atrasou na Itália nesta terça-feira (21) e fez uma "parada extraordinária" em uma estação fora do previsto para que o ministro da Agricultura, Francesco Lollobrigida, descesse. A notícia foi publicada no jornal Fatto Quotidiano nesta quarta (22) e causou polêmica no mundo político do país.

Segundo o jornal, o ministro estava a caminho de um evento oficial no Frecciarossa Turim-Salerno na estação de Ciampino, a poucos quilômetros ao sul da capital, e apenas uma ou duas pessoas de sua comitiva teriam descido com ele.

Devido a uma falha na rota entre Roma e Nápoles, o Frecciarossa 9519, que partiu de Turim às 7h (horário local) com destino a Salerno, acumulou um atraso de 111 minutos. Foi nesse trem, em Roma Termini, por volta das 12h, que Lollobrigida embarcou.

O ministro estava a caminho de Napoli Afragola, de onde seguiria para Caivano para inaugurar um novo parque urbano.

"Não todos podem se dar ao luxo de fazer um trem parar. Acho o comportamento de Lollobrigida arrogante e indigno, já apresentamos uma interpelação", disse a secretária do Partido Democrático (PD), de oposição, Elly Schlein.

Segundo a gestora do Frecciarossa, a estatal Trenitalia, a parada não afetou os passageiros. "A parada em Ciampino não causou atrasos adicionais para os passageiros, nem repercussões na circulação, nem custos adicionais para a empresa", garantiu a companhia, em nota.

"Após a retomada, uma parada foi programada na estação de Ciampino, onde [representantes das] instituições a bordo desceram, para cumprir compromissos institucionais", explicou a Trenitalia.

"As razões pelas quais um trem faz uma parada extraordinária são diversas. Entre elas, por exemplo, intervenções do 118 [serviços de emergência], presença a bordo de passageiros intempestivos ou casos de ordem pública", concluiu a empresa.

"Se o ministro Lollobrigida realmente parou um trem de alta velocidade em uma estação no percurso Roma-Nápoles e desceu, seguindo depois de carro, estamos diante de um abuso de poder sem precedentes. Ministros podem usar os meios do Estado, mas não podem parar os trens de todos os cidadãos. Se a notícia for confirmada, pediremos no plenário a renúncia de Lollobrigida", escreveu, nas redes sociais, o líder do partido Itália Viva (IV), Matteo Renzi.

"Um trem está atrasado e o ministro o faz parar para subir com sua equipe em um carro oficial para não perder a oportunidade de cortar uma fita em um evento. O cunhado de Giorgia Meloni, colocado em um cargo governamental, é uma piada que não faz rir", disse Mario Furore, eurodeputado do antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S).

"Expressamos nossa solidariedade a todos os passageiros que estavam no mesmo Frecciarossa em que viajava Lollobrigida: não ser parente do Presidente do Conselho significa suportar em silêncio os abusos de quem usa um meio de transporte público como se fosse seu táxi particular", acrescentou.
   

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