(ANSA) - Andrea Giambruno, ex-companheiro da premiê italiana Giorgia Meloni e jornalista da Mediaset falou nesta quarta-feira (14), pela primeira vez, sobre o fim de sua união.
As declarações foram dadas durante a apresentação de um novo livro de Candida Morvillo, “Sei un genio dell'amore e non lo sai” (“Você é um gênio do amor e não sabe”, em tradução livre).
Giambruno foi questionado pela jornalista Gaia Tortora: “Esperei 50 anos para me amar. Você sempre se amou muito?".
“Todos nós tivemos problemas, mas encontrei maneiras de superá-los. Quando somos mais jovens, criticamos nossos pais, depois os aceitamos como são. Espero que minha filha me julgue pelo que sou. Não sou um gênio do amor, mas sou uma pessoa de bem”, respondeu.
“Quero enfatizar isso. Existem pessoas que não gostam de mim, mas também muitas que me amaram", complementou.
Referindo-se a Ginevra, fruto de sua união com Meloni, Giambruno ainda disse: “Categorizar as situações está errado. Vivi os mesmos amores que quero ensinar à minha filha. As pessoas que explicam como as coisas funcionam estão erradas. As experiências devem ser feitas e vividas, não estou preocupado com o futuro da minha filha. Ela terá experiências, sofrerá como todos nós sofremos, mas isso não significa que não seja uma boa pessoa".
Questionado sobre o que Giorgia Meloni significa para ele, finalmente falou a respeito: “É a única pergunta à qual respondo, porque não é terapia de grupo. Não há mistérios. Para mim, Giorgia foi, é e sempre será a pessoa mais importante da minha vida. Isso independentemente de termos formado uma família juntos. Para mim, ela é uma pessoa incrível. Não falei sobre isso antes e não falarei mais".
A premiê anunciou a separação em outubro de 2023, decisão divulgada após gravações vazadas revelarem comentários sexistas e de cunho sexual feitos por Giambruno, que supostamente também teria admitido viver um relacionamento extraconjugal com outra mulher.
A separação foi anunciada no momento em que Meloni, de 46 anos, comemorava o seu primeiro ano no cargo de primeira-ministra da Itália, à frente de um governo de direita que defende a família tradicional como uma de suas marcas políticas.
Giambruno, de 42 anos, era apresentador de um programa de notícias transmitido pela Mediaset, parte do grupo de mídia de propriedade dos herdeiros do falecido ex-premiê Silvio Berlusconi. No entanto, ele foi afastado para uma função de bastidores após o escândalo.
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