O conselho regional da Ligúria, no noroeste da Itália, rejeitou nesta terça-feira (4) uma moção de desconfiança contra o governador Giovanni Toti, de centro-direita.
O chefe do Executivo está em prisão domiciliar desde o último dia 7 de maio por suspeita de corrupção.
A moção foi apresentada por forças políticas de oposição, e naufragou com 18 votos contrários a 11 favoráveis, com uma ausência.
O político e jornalista é acusado de ter recebido 74,1 mil euros (R$ 405 mil) e promessas de financiamento dos empresários dos setores logístico e imobiliário Aldo e Roberto Spinelli, em troca de favores do poder público.
Esses favores incluiriam a privatização de uma praia na costa lígure, a facilitação dos trâmites para a construção de um complexo imobiliário e a renovação da concessão de um terminal portuário em Gênova, capital da região.
Ele nega as acusações e afirma ser inocente.
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