O Brasil foi uma das várias nações que não assinaram neste domingo (16) a declaração final da conferência pela paz na Ucrânia, ocorrida em Lucerna, na Suíça.
Além do país sul-americano, que participou como observador, a Arábia Saudita, o México, a Índia, a África do Sul e a Indonésia também foram alguns que não assinaram o documento da cúpula.
Entre os 92 participantes em vários graus de representação, a declaração final foi firmada por 80 nações.
A lista de signatários ainda inclui a Comissão Europeia, o Parlamento Europeu e o Conselho da Europa, mas nenhuma outra organização internacional.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, rejeitou os convites da sua homóloga suíça, Viola Amherd, pelo fato de a cúpula não ter a participação da Rússia. O mandatário enviou a embaixadora do Brasil no país europeu, Cláudia Fonseca Buzzi, para participar do evento.
O comunicado final do encontro "reafirma a integridade territorial" de Kiev e apela à troca completa de prisioneiros de guerra, bem como o regresso das crianças deportas da Rússia.
"Estamos em guerra, não temos tempo, então o trabalho para a próxima reunião deve levar meses, não anos. Quando estivermos prontos, haverá uma nova cúpula e alguns países já se ofereceram para acolher", disse o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
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