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Dieta mediterrânea pode reduzir incidência de câncer, diz estudo

Dieta mediterrânea pode reduzir incidência de câncer, diz estudo

Pesquisa médica foi apresentada na Câmara da Itália

ROMA, 21 julho 2023, 12:20

Redação ANSA

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Dieta é caracterizada por alimentos frescos e sazonais - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

(ANSA) - Um estudo científico apresentado nesta sexta-feira (21), na Câmara dos Deputados da Itália, demonstra que a dieta mediterrânea pode ser uma aliada expressiva na prevenção de tumores.

Essa alimentação consiste na abundância de produtos frescos, locais e sazonais, incluindo muitos vegetais, legumes, frutas frescas e secas, cereais não refinados e azeite de oliva, além do consumo moderado de laticínios, proteína animal e vinho.

"Cerca de 30% dos tumores podem ser atribuídos a hábitos alimentares pouco saudáveis. Melhorar a dieta pode reduzir 70% do risco de doenças oncológicas", disse a nutróloga, endocrinologista e pediatra Flavia Correale, autora do estudo.

"Nos últimos 20 anos, está emergindo o problema das doenças hepáticas, que atingem mais de 40% da população, mas a incidência é mais alta nas classes mais baixas, que têm maior consumo de 'junk foods' porque custam menos", acrescentou.

A deputada Maria Chiara Gadda, do partido Itália Viva (IV), destacou que "a dieta mediterrânea é, inclusive, um grande atrativo para o turismo enogastronômico e as exportações do Made in Italy".

Segundo estimativas apresentadas durante a sessão, a ampla adoção da dieta mediterrânea poderia economizar 21% dos gastos públicos com saúde, reduzir 47% das emissões de dióxido de carbono e 25% do consumo de água para fins alimentares, poupando 740 euros (R$ 3,9 mil) anualmente por pessoa.
   

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