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Permissões de residência na Itália atingem maior nível da década

Permissões de residência na Itália atingem maior nível da década

Em 2022, quase 450 mil documentos foram emitidos

ROMA, 17 outubro 2023, 16:03

Redação ANSA

ANSACheck

Quadro de voos do aeroporto de Roma - Fiumicino - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

(ANSA) - Em 2022, 449.118 autorizações de residência foram emitidas na Itália. A cifra é inédita nos últimos 10 anos, e representa um aumento de 85,9% em relação a 2021.

O movimento foi puxado para cima pela proteção temporária concedida aos cidadãos ucranianos após o início da guerra. Foram 148 mil documentos nessa categoria, sendo 36,8% para menores e 71,6% para mulheres.

As informações foram divulgadas no relatório "Cidadãos de fora da União Europeia na Itália", do Instituto Nacional de Estatística da Itália (Istat), divulgado nesta terça-feira (17).

O documento aponta ainda mais de 5 milhões de estrangeiros residentes na Itália em 2023, leve aumento em relação a 2022. Entre eles, 59,1% vivem no norte da Itália.

Mais de 1,6 milhão vivem em situação de pobreza absoluta, fazendo com que os imigrantes sejam cinco vezes mais pobres que os italianos.

O país registra um aumento das autorizações de residência para solicitantes de asilo, especialmente para cidadãos de Bangladesh e Paquistão.

Autorizações para trabalho aumentaram 32,2% entre 2021 e 2022, e as de estudo aumentaram 42,6%, passando de 25 mil, recorde desde 2013.

As autorizações de longo período, de ao menos cinco anos, diminuíram e hoje representam 60% das válidas.
   

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