(ANSA) - Novos dados do Instituto Nacional de Estatística da Itália (Istat) confirmam que os menores e os adolescentes são os mais atingidos pela pobreza absoluta.
Os números, divulgados nesta quarta-feira (25) apontam que, em 2022, 1,27 milhão de menores estavam nessa situação no país, 13,4% do total. Em relação a 2021, a incidência entre jovens de 18 a 34 anos aumentou de 11,1 para 12%.
As famílias com ao menos um estrangeiro em que há menores mostram incidência de pobreza de 30,7%, quatro vezes o índice das famílias só com italianos (7,8%).
A incidência também aumenta conforme o número de menores (6,5% para casais com um filho, 10,6% com dois filhos, 21% com três ou mais filhos menores). O número ainda é alto entre as famílias monoparentais com menores (13,3%) A ONG Save The Children se manifestou sobre os números. "Os dados são uma confirmação oficial do que infelizmente vemos todos os dias, ao lado das crianças que vivem nos contextos mais difíceis e de suas famílias", disse, em nota, Raffaela Milano, diretora dos programas Itália-Europa da ONG.
"A pobreza absoluta incide sobre todas as dimensões da vida das crianças, da saúde e dos percursos educativos, e mina os fundamentos das oportunidades de crescimento. É indispensável que esta realidade dramática seja posta no centro das atenções do governo e do Parlamento", acrescentou.
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