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Bolsonaro chama Moraes de 'ditador' e pede 'freio' ao ministro

Bolsonaro chama Moraes de 'ditador' e pede 'freio' ao ministro

Ex-presidente participou de um ato na Avenida Paulista, em SP

SÃO PAULO, 07 de setembro de 2024, 17:13

Redação ANSA

ANSACheck
Evento reuniu milhares de pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo © ANSA/AFP

Evento reuniu milhares de pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo © ANSA/AFP

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou neste sábado (7) na Avenida Paulista, em São Paulo, de um ato marcado principalmente por ataques contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
    O evento, que reuniu milhares de pessoas, teve as presenças do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), do prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB), do senador Magno Malta (PL-ES), de parlamentares e de Pablo Marçal, candidato do PRTB a prefeito de SP.
    Em seu discurso, Bolsonaro seguiu os mesmos passos do ato anterior, realizado em fevereiro, ao defender a anistia para os presos dos ataques de 8 de janeiro. O ex-mandatário ainda chamou Moraes de "ditador".
    "Espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva", declarou.
    O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-chefe de Estado, pediu o impeachment do magistrado e o chamou de "psicopata". O parlamentar ainda usou uma camiseta preta em alusão ao "X", rede social de Elon Musk que foi suspensa em território nacional.
    "O que mais me intriga nem é tanto o Elon Musk lutar para manter o X no Brasil, mas sim o porquê Moraes se expõe tanto para acabar com a liberdade de expressão. Seria por que o Alexandre está comprometido a sufocar o sentimento patriótico e conservado que Jair Bolsonaro despertou no coração de milhões?", disse.
    Em sua participação, Tarcísio chegou a puxar um coro de "volta, Bolsonaro", embora ele esteja inelegível até 2030, e declarou que a anistia aos presos pela invasão aos Três Poderes é um "remédio político" que pode ser dado pelo Congresso.
    Diversos manifestantes usaram o uniforme titular da seleção brasileira e levaram cartazes pedindo intervenção militar e criticando o bloqueio do X.
   

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