O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quinta-feira (31) que só aceitará uma trégua com o grupo xiita Hezbollah se o acordo garantir a segurança do país.
Segundo o gabinete de Netanyahu, o movimento deverá fornecer garantias de que o pacto será respeitado, além de o acordo "prevenir qualquer ameaça à segurança de Israel vinda do Líbano".
O chefe de governo participou de uma reunião em Jerusalém com o enviado dos Estados Unidos, Amos Hochstein, e ao conselheiro de Washington para o Oriente Médio, Brett McGurk.
O jornal libanês Al-Diyar, citando uma fonte familiarizada com o tema, declarou que o novo líder do Hezbollah, Naim Qassem, abriu as portas para a diplomacia com Israel, o que indicaria uma luz verde às negociações de cessar-fogo em Beirute.
Apesar dessa possível abertura de Qassem, o acordo definitivo para colocar um ponto final no conflito poderá durar semanas ou até mesmo meses, segundo o entrevistado.
O primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, garantiu recentemente que está lutando por um cessar-fogo. Após indicar que tentaria conseguir fechar um pacto nas "próximas horas ou dias", o político admitiu que está "cautelosamente otimista".
No campo de batalha, as Forças de Defesa de Israel (IDF) revelaram que mataram um comandante da unidade de mísseis antitanque do Hezbollah em um ataque aéreo em Burj Qallawiyah, no sul do Líbano, informou o jornal Haaretz.
Já em Khiam, soldados israelenses e combatentes do Hezbollah entraram em conflito pelo terceiro dia consecutivo.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA