O lendário produtor e arranjador musical Quincy Jones, um dos profissionais do ramo de maior sucesso no século 20, morreu no último domingo (31), aos 91 anos, informou seu assessor, Arnold Robinson.
Ao longo de sua carreira, o músico trabalhou com artistas de renome como Aretha Franklin, Ray Charles, Frank Sinatra, além de ter sido responsável por produzir os principais álbuns do "Rei do Pop", Michael Jackson, como "Off The Wall" (1979), "Thriller" (1983) e "Bad" (1987). No total, ele conquistou 28 Grammys, dois Oscars e um Emmy.
De acordo com seu agente, Jones "morreu pacificamente em sua casa em Bel Air", em Los Angeles, "cercado por seus filhos, irmãos e familiares mais próximos".
Em nota, a família de Jones enfatizou que, "embora esta seja uma perda incrível", todos celebram "a grande vida que ele viveu" e sabem que "nunca haverá outro como ele".
"Com corações cheios, mas partidos, devemos compartilhar a notícia do falecimento de nosso pai e irmão Quincy Jones", escreveu a família.
A morte do icônico produtor, que também é autor da trilha de abertura da série "Um Maluco no Pedaço", foi comentada por diversas personalidades.
Na Itália, o subsecretário de Cultura, Gianmarco Mazzi, lamentou a perda e lembrou que Jones, lenda música mundial, era um "artista de talento incomparável, motor incessante de criatividade" e deu uma contribuição "para a inovação do próprio conceito de música" e o revolucionou verdadeiramente.
"Conheci Quincy Jones graças ao seu amigo Tony Renis e hoje ele tem razão em marcar a grandeza artística do legado que ele nos deixa", concluiu o italiano.
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