A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, presidiu nesta sexta-feira (13) uma reunião dos líderes do G7 marcada por discussões sobre a situação na Síria, o conflito na Ucrânia e a crise no Oriente Médio.
O encontro, que aconteceu por meio de videoconferência, também marcou a transferência simbólica de poder da Itália ao Canadá, país que terá a presidência rotativa do grupo a partir de 2025.
"O que melhor representou o espírito da presidência italiana do G7 foi a procura constante da unidade do grupo como promotor de uma oferta de valores dirigida ao mundo. Um G7 forte na sua coesão, mas aberto ao diálogo e que implemente os pedidos que chegam do Sul Global para resolvermos juntos os grandes problemas da época atual", informou o governo italiano.
Entre outros assuntos debatidos na cúpula, o comunicado ainda mencionou que os líderes do G7 "reprovaram a crescente colaboração militar entre a Rússia e a Coreia do Norte", além de indicarem a intenção de continuar a aplicar medidas para quem apoia o esforço de guerra de Moscou".
"A reunião teve, em primeiro lugar, uma troca de pontos de vista sobre as principais áreas da crise internacional. Os líderes do G7 condenaram mais uma vez a brutal agressão russa, reafirmando a sua intenção de apoiar a luta do povo ucraniano pela liberdade, soberania e independência", diz a nota.
Ainda em relação ao conflito no Leste Europeu, os participantes da reunião "recordaram e valorizaram as muitas iniciativas concretas lançadas durante o ano", como o acordo para conceder à Ucrânia US$ 50 bilhões em empréstimos usando juros de ativos soberanos russos congelados.
O encontro presidido por Meloni destacou a importância de Israel "respeitar a trégua" no Líbano, já que "representa um importante passo rumo à paz".
"O G7 renovou o seu apoio ao plano promovido pelos Estados Unidos para uma trégua em Gaza, com a libertação de todos os reféns e um aumento da assistência humanitária à população civil, com objetivo de colocar um fim à crise e assegurar um caminho para uma solução de dois Estados", continuou o governo italiano.
Por fim, a crise na Venezuela voltou a ser assunto entre os membros do G7, que "reiteraram a sua condenação das contínuas violações dos direitos humanos e renovando o seu compromisso de facilitar uma transição pacífica para a democracia".
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