A Itália registrou 434 mortes por Covid-19, elevando para 141.825 as vítimas da pandemia, informou o boletim diário do Ministério da Saúde nesta terça-feira (18).
O número é o maior desde 14 de abril do ano passado e inclui o represamento de dados do fim de semana - terças e quartas sempre são os dias de maiores notificações - e uma grande revisão na região da Sicília, que incluiu 70 óbitos que ocorreram entre 10 e 17 de janeiro. Apenas duas vítimas foram registradas nas últimas 24 horas na região.
Foram ainda 228.179 novos casos, um novo recorde de toda a crise sanitária, fazendo o país passar dos nove milhões de contágios, mais exatamente, 9.018.425. Novamente, a Itália levou apenas seis dias para registrar mais de um milhão de infecções e igualou o recorde da última semana.
A rapidez com que os casos se disseminam é atribuída à variante Ômicron, que é muito mais contagiosa do que a cepa predominante anterior, a Delta. Segundo o governo, há regiões em que ela já representa 100% dos casos, enquanto em outras é de 80%.
O Ministério da Saúde informou ainda que foram realizados 1.481.349 testes, com uma taxa de positividade de 15,4%, a mesma do dia anterior.
Apesar do recorde de casos totais, os números ainda continuam a mostrar a estabilização de contaminações da nova onda, com uma média móvel que passou de 171.566 de segunda-feira (17) para 172.659, alta de 49% na comparação com o mesmo dia da semana passada. Já são nove dias seguidos que o ritmo de aumento dá sinas de arrefecimento.
A situação na quantidade de mortes da média móvel, porém, começou a acelerar. Assim como ocorreu nas outras ondas, o dado demora mais para aumentar com intensidade. A média está em 324 falecimentos por dia, 106% a mais do que na mesma data da semana anterior.
Já os casos ativos, que descontam mortes e curas, chegaram a 2.562.156, sendo 99,1% de casos leves e assintomáticos - o que mostra a eficiência das vacinas, já que o país tem cerca de 90% da população com mais de 12 anos imunizada com ao menos duas doses. Outras 19.448 pessoas (0,75%) estão sob observação médica e 1.715 (0,66%) estão em unidades de terapia intensiva.
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA