/ricerca/brasil/search.shtml?any=
Mostre menos

Se hai scelto di non accettare i cookie di profilazione e tracciamento, puoi aderire all’abbonamento "Consentless" a un costo molto accessibile, oppure scegliere un altro abbonamento per accedere ad ANSA.it.

Ti invitiamo a leggere le Condizioni Generali di Servizio, la Cookie Policy e l'Informativa Privacy.

Puoi leggere tutti i titoli di ANSA.it
e 10 contenuti ogni 30 giorni
a €16,99/anno

  • Servizio equivalente a quello accessibile prestando il consenso ai cookie di profilazione pubblicitaria e tracciamento
  • Durata annuale (senza rinnovo automatico)
  • Un pop-up ti avvertirà che hai raggiunto i contenuti consentiti in 30 giorni (potrai continuare a vedere tutti i titoli del sito, ma per aprire altri contenuti dovrai attendere il successivo periodo di 30 giorni)
  • Pubblicità presente ma non profilata o gestibile mediante il pannello delle preferenze
  • Iscrizione alle Newsletter tematiche curate dalle redazioni ANSA.


Per accedere senza limiti a tutti i contenuti di ANSA.it

Scegli il piano di abbonamento più adatto alle tue esigenze.

Draghi vai aos EUA sob pressão de 'pacifistas' na Itália

Draghi vai aos EUA sob pressão de 'pacifistas' na Itália

Frente contrária a envio de armamentos a Kiev ganhou força

ROMA, 09 maio 2022, 16:56

Redação ANSA

ANSACheck

Mario Draghi fará sua primeira viagem como premiê aos EUA © ANSA/EPA

Enquanto o premiê Mario Draghi se prepara para viajar aos Estados Unidos, cresce na Itália a frente "pacifista" que cobra uma solução negociada para a guerra entre Rússia e Ucrânia e começa a questionar as posições da Casa Branca e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Desde o início da invasão, o antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), partido com maior representatividade no governo Draghi, levanta dúvidas sobre o envio de armamentos da Itália para a Ucrânia. "Nosso país vai a reboque ou é um parceiro que pode dar uma contribuição?", questionou recentemente o ex-primeiro-ministro Giuseppe Conte, líder do M5S.

No entanto, políticos de outras legendas da situação se juntaram ao coro nos últimos dias. "Todas as armas são perigosas e podem matar. No momento em que decidimos ajudar a resistência ucraniana, estamos decidindo fornecer instrumentos de morte. O desarmamento é a única lógica, em vez da bélica, do contrário estamos aceitando trabalhar com Putin em seu terreno", disse ao jornal La Stampa o deputado Graziano Delrio, figura influente do Partido Democrático (PD), principal força de centro-esquerda na Itália.

Além disso, o parlamentar alertou que buscar a paz tentando "dobrar Putin mostra uma grande irresponsabilidade" e pediu para os EUA evitarem uma escalada verbal.

O posicionamento de Delrio encontrou eco até no ex-ministro do Interior e senador Matteo Salvini, do partido de ultradireita Liga. "Estou de acordo com Delrio. Biden deve abaixar o tom, chega de guerra, a Itália e a Europa precisam ser mediadores e portadores de paz", escreveu Salvini, antigo aliado de Putin, em seu perfil no Twitter.

Já o deputado Federico Fornaro, líder da aliança de esquerda Livres e Iguais (LeU) na Câmara, disse que a Otan "não pode substituir a política e as instituições europeias".

Por sua vez, o líder do partido de centro Ação, Carlo Calenda, salientou que Draghi e o presidente da França, Emmanuel Macron, são os "únicos líderes que podem pedir para EUA e Otan não se anteciparem".

Visita

O premiê italiano chega em Washington nesta terça-feira (10), em sua primeira visita oficial aos EUA desde que assumiu o poder, em fevereiro de 2021.

A missão deve ser uma oportunidade para Draghi e Biden impulsionarem a histórica parceria bilateral entre os dois países, mas deve se concentrar sobretudo na guerra russo-ucraniana.

O premiê tem sido uma das vozes mais duras contra o regime de Vladimir Putin na União Europeia, apesar das divergências que permeiam sua base aliada.

Em coletiva de imprensa, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, revelou que Draghi e Biden "falarão sobre como continuar a impor sanções a Putin e à Rússia e como continuar ajudando os ucranianos".

"Os dois líderes falarão também sobre cooperação bilateral em vários campos”, reiterou ela.

Draghi também deve visitar o Congresso americano, na quarta-feira (11), e será homenageado no Atlantic Council por sua "liderança internacional". (ANSA)

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS © Copyright ANSA

Imperdíveis

Compartilhar

Veja também

Ou use