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Saiba quais são os próximos passos para resolver crise na Itália

Saiba quais são os próximos passos para resolver crise na Itália

Após Mattarella rejeitar renúncia, Draghi consultará Parlamento

ROMA, 14 julho 2022, 17:33

Redação ANSA

ANSACheck

Draghi irá ao Parlamento na próxima quarta-feira (20) - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

A crise política se instalou na Itália nesta quinta-feira (14) com o anúncio do premiê Mario Draghi de que iria deixar o cargo após um dos partidos da base, o Movimento 5 Estrelas (M5S), boicotar uma votação no Senado sobre um pacote de ajuda financeira para famílias e empresas.

Apesar do texto ter passado com ampla maioria (172 a 39), a decisão do M5S deu a entender que a sigla que não confia mais no governo - já que a proposta foi submetida por meio do voto de confiança. Por isso, Draghi anunciou durante a reunião do Conselho de Ministros (CdM) que iria deixar a função porque o boicote "foi muito significativo do ponto de vista político".

No entanto, ao seguir o trâmite de entregar a renúncia formalmente nas mãos do presidente do país, Sergio Mattarella, Draghi ouviu do chefe de Estado que o pedido estava sendo rejeitado e que deveria fazer consultas ao Parlamento para verificar se há a possibilidade de continuar com o mandato.

A decisão está de acordo com a Constituição italiana e, como Draghi ainda possui uma maioria de parlamentares o apoiando, Mattarella considerou a entrega da situação ao Parlamento como o passo "mais democrático e transparente", segundo fontes do Quirinale.

Após a decisão do mandatário, Draghi conversou por telefone com o presidente da Câmara dos Deputados, Roberto Fico (M5S), que está em isolamento por ter contraído Covid-19, e pessoalmente com a líder do Senado, Maria Elisabetta Alberti Casellati (Força Itália). Também já foi anunciada para a próxima segunda-feira (18) uma reunião dos líderes das forças políticas para definir os passos dentro da Câmara.

Já a consulta formal com os partidos está marcada para a quarta-feira (20). Mas, o que acontece a partir de então?

No dia 20, todas as siglas políticas precisarão anunciar de maneira aberta e clara seu posicionamento sobre a permanência ou não de Draghi no cargo. Com isso, a ampla base que deu sustentação ao premiê desde o início do mandato em fevereiro de 2021 precisará definir seu posicionamento.

Atualmente, a base conta com o populista M5S, o centro-esquerda Partido Democrático (PD), o centrista Itália Viva (IV), o centro-direita Força Itália (FI) e o ultranacionalista Liga.

Com exceção do M5S, causador da atual crise, todos os demais se manifestaram sobre a renúncia de Draghi antes da decisão de Mattarella.

O PD e o IV disseram claramente que querem um "Draghi-bis" o mais rápido possível e já se articulam com a aliança de esquerda Livres e Iguais (LeU) e com o grupo liderado pelo chanceler Luigi Di Maio (ex-membro do M5S que deixou o grupo por brigas com Giuseppe Conte) para um novo governo do atual premiê.

Já dois dos partidos do chamado "bloco de centro-direita", FI e Liga ficaram em cima do muro. Representantes do partido de Silvio Berlusconi - que sempre defenderam o nome do ex-presidente do Banco Central Europeu - falaram em "gratidão" e criticaram o M5S por ter causado a crise.

A sigla de Matteo Salvini, por sua vez, soltou uma nota que pode ser encarada de maneira dúbia: mesmo dizendo que apoia "que seja restituída a palavra aos italianos", ou seja, deve-se ir às urnas rapidamente, o comunicado ressalta que "é impensável que a Itália deva ficar semanas paralisada em um momento dramático".

Pela Constituição, a dissolução do atual governo e a realização de eleições demoraria cerca de 60 dias.

Também parte do "bloco de centro-direita", mas fora do governo, a sigla ultranacionalista Irmãos da Itália (FdI) cobrou que eleições sejam convocadas imediatamente. O partido de Giorgia Meloni é indicado como o líder das pesquisas de intenção de votos, com cerca de 20% a 23%.

Nenhum cenário está descartado para a quarta-feira: Draghi poderá obter novamente o voto de confiança da mesma coalizão, incluindo o M5S. Ou poderá ainda ter o voto de confiança de uma ampla maioria sem os populistas, o que é uma possibilidade bastante clara dado o apoio que o ex-presidente do BCE tem. Mas, nesse caso, o próprio premiê já se manifestou contrário, dizendo que só seguiria se mantivesse a mesma coalizão.

Caso a crise no Parlamento não chegue a um acordo, a questão retornará para Mattarella e há apenas dois cenários possíveis.

No primeiro, o mandatário indica um nome para fazer um governo técnico até as eleições agendadas para o primeiro trimestre do ano que vem (fevereiro ou março) - o que é visto como uma ação que pode trazer mais instabilidade por conta das atuais crises somadas: guerra na Ucrânia, pandemia de Covid-19, alta de preço de alimentos e combustíveis e possível problemas no fornecimento de energia.

O segundo seria a antecipação das eleições para o fim de setembro ou início de outubro para a formação de uma nova legislatura que, segundo as pesquisas atuais, vão redimensionar completamente as forças políticas italianas.

Segundo os últimos levantamentos nacionais, as intenções de voto mostram o FdI com cerca de 20% a 23% do apoio dos eleitores. O PD aparece logo atrás, em empate técnico, com 20% a 22%. A terceira força é a Liga, com 14% a 15,5%. O M5S - que foi o mais votado no último pleito em 2018 com cerca de 30% dos votos - é apenas a quarta força, com um percentual de 10% a 12%. O FI é o quinto com 7% a 10%.
   

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