Uma embarcação com mais de 35 migrantes a bordo afundou nesta segunda-feira (5) na costa da ilha de Lampedusa, no sul da Itália, e deixou ao menos um morto e entre quatro e seis desaparecidos.
A Guarda Costeira da Itália resgatou 31 migrantes, entre eles oito mulheres e duas crianças, provenientes da Guiné, Costa do Marfim e Congo, além de recuperar um corpo.
De acordo com relatos, o barco transportava entre 36 e 38 da cidade Sfax, na Tunísia, o que faz ter entre quatro ou seis desaparecidos. Entre os resgatados, um homem foi levado para a clínica.
Poucos momentos antes, outros 38 migrantes foram resgatados pela mesma patrulha, entre elas 10 mulheres e três menores, que estavam em uma lancha de 5 metros. Com isso, subiu para 12 o número de desembarques registrados em Lampedusa desde a meia-noite, com um total de 347 migrantes.
Na noite do último domingo (4), um pequeno barco já havia afundado nas águas de Lampedusa. Ao todo, 32 migrantes, incluindo três mulheres, foram resgatados pelo barco patrulha CP327 da Guarda Costeira da Itália.
No entanto, há quatro desaparecidos, incluindo duas crianças de seis anos e seis meses, cujos pais desembarcaram - juntamente com os outros 30 migrantes - na ilha italiana, e outros dois homens.
Entretanto, hoje cedo, as equipes dos Médicos Sem Fronteiras a bordo do navio Geo Barents realizaram uma segunda operação de salvamento no mar: 90 pessoas, incluindo 35 menores e cinco mulheres, viajavam num bote de borracha. Há agora 164 sobreviventes a bordo, sendo 14 mulheres e cerca de 50 menores desacompanhados. O mais novo deles tem apenas 10 anos.
Outros 103 migrantes foram resgatados durante uma operação liderada pela Humanity 1 e Louise Michel em águas internacionais ao largo da Líbia.
Durante a intervenção, os navios humanitários foram "atacados verbalmente" pela tripulação - armada com uma metralhadora - de um barco patrulha líbio que chegou ao local, informam as ONGs.
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