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A falsa doença que salvou dezenas de judeus em Roma

A falsa doença que salvou dezenas de judeus em Roma

Médicos italianos inventaram patologia para assustar nazistas

ROMA, 27 janeiro 2023, 12:55

Redação ANSA

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Homenagem em Nápoles a vítimas do Holocausto - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS

(ANSA) - Uma doença falsa inventada por médicos italianos ajudou a salvar as vidas de dezenas de judeus durante a batida promovida pelas forças nazifascistas no Gueto de Roma em 1943.

A falsa patologia foi pensada por médicos do Hospital Fatebenefratelli, ponto de referência da comunidade judaica na capital, e recebeu o nome de "doença de K", talvez em referência aos oficiais nazistas Herbert Kappler e Albert Kesselring, que exerciam posições de alto escalão na Itália, ou ao bacilo de Koch, bactéria causadora da tuberculose.

A "doença de K" era "altamente contagiosa" e se manifestava por meio de tosses e convulsões, podendo levar até à morte.

"Mas era totalmente inventada. Uma mentira bem-intencionada que permitiu salvar as vidas de pelo menos 45 judeus que estavam destinados aos campos de concentração", disse à ANSA Dario Manfellotto, diretor de medicina interna do Fatebenefratelli.

"O médico judeu Vittorio Sacerdoti, o diretor de medicina interna Giovanni Borromeo e seu discípulo Adriano Ossicini inventaram essa falsa doença", acrescentou.

Os "pacientes" da "doença de K" foram internados em uma área de isolamento absoluto e instruídos sobre como fingir os sintomas.

"Aterrorizados pela ideia de contrair uma doença muito contagiosa e perigosa, os alemães desistiram de inspecionar os pacientes em isolamento", contou Manfellotto.

Para ele, essa história é um "exemplo da ligação que sempre deve unir a ética e a medicina". (ANSA)

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