Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia adotaram nesta segunda-feira (27) o chamado pacote de sanções "Navalny" contra a Rússia, que tem como objetivo punir a repressão dos direitos humanos e da liberdade de expressão por Moscou.
As novas medidas do bloco europeu, que recordam o principal opositor de Vladimir Putin e ativista Alexei Navalny, morto em fevereiro, são separadas do 14º pacote de sanções contra os russos, que ainda está discussão.
Um dos alvos das sanções é o veículo de comunicação pró-Rússia Voz da Europa, que tem sede em Praga. Além disso, dois oligarcas ucranianos ligados ao portal e ao mandatário russo, Viktor Medvedchuk e Artem Marchevskyi, também entraram na mira da UE.
Em março, o veículo se envolveu em um escândalo de corrupção descoberto pelos serviços secretos da Bélgica e da República Tcheca. O jornal foi acusado de contratar eurodeputados para impulsionar a campanha contra UE e Kiev do Kremlin.
O novo regime de sanções também afetou o Serviço Penitenciário Federal da Rússia e diversos juízes e promotores do país, pois foram acusados de desempenhar um papel fundamental no encarceramento e morte de Navalny.
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