Os embaixadores dos 27 países-membros da União Europeia chegaram nesta quinta-feira (20) a um acordo sobre o 14º pacote de sanções contra a Rússia por conta da invasão à Ucrânia.
A nova rodada de medidas contra Moscou engloba o setor de gás natural liquefeito, um dos principais itens da pauta russa de exportações, sobretudo a prática de transbordo de metano nos portos europeus.
As sanções também miram a "frota paralela" de navios utilizada pela Rússia para transportar petróleo bruto e instituições financeiras de países terceiros que permitem a Moscou contornar as punições anteriores.
Além disso, o pacote prevê medidas para proteger empresas europeias atingidas por represálias russas, como a italiana Ariston, fabricante de aquecedores estatizada pelo Kremlin e transferida para uma subsidiária da Gazprom em abril passado.
Segundo o texto, as companhias afetadas por sanções da Rússia poderão recorrer a tribunais na UE para pedir "ressarcimento pelos danos sofridos". O aval definitivo ao 14º pacote de sanções é esperado para a próxima segunda-feira (24), na reunião do Conselho de Relações Exteriores do bloco. (ANSA)
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